CUIDADOS FARMACÊUTICOS A PACIENTES COM TUBERCULOSE PULMONAR

Bactérias como M. tuberculosis, M. bovis e M. africanum do gênero Mycobacterium são os principais agentes etiológicos causadores da tuberculose pulmonar. São bacilos álcool-ácido resistentes (BAAR), aeróbios, e possuem a parede celular rica em lipídeos. Os principais sintomas da infecção são a tosse seca, febre vespertina, sudorese noturna e sinais de emagrecimento. A tuberculose pode ser prevenida e também curada. Mas a doença ainda preocupa as autoridades da área da saúde em todo mundo, já que o abandono do tratamento possui um índice elevado. Existem vários fatores para o abandono do tratamento de Tuberculose Pulmonar, entre eles estão: aspectos sociodemográficos; uso de drogas, como álcool e tabaco; tratamento da doença e aspectos do atendimento (humanização dos profissionais com o paciente, incluindo o farmacêutico); e o aparecimento de outras doenças, principalmente crônicas. Logo, com estes índices de abandono ao tratamento ainda alto, se faz necessário o acompanhamento pelos profissionais da saúde e, neste trabalho, faz-se ênfase ao profissional farmacêutico, que pode auxiliar em diversas atribuições, tais como na garantia da conscientização quanto ao uso e continuidade racional dos medicamentos, na adesão ao tratamento, no acesso da população aos serviços e produtos eficazes e com qualidade, dentre outros atributos citados neste trabalho. Nada obstante, esse profissional muitas vezes, ainda é desvalorizado em suas atuações, ainda que sejam privativas deste. Este trabalho tem como objetivo analisar a prestação do cuidado farmacêutico no tratamento de pacientes com tuberculose pulmonar ativa. Desta forma, por meio de uma revisão bibliográfica que levantou 98 artigos, dos quais 10 artigos se encaixaram nos critérios de inclusão, nos anos de 2000 a 2019, o presente trabalho apresenta sua extrema importância, ao constatar que os cuidados farmacêuticos são capazes de monitorar a eficácia da medicação, comprovando-se, com os estudos apresentados, que há uma maior adesão ao tratamento da TB quando presente o farmacêutico na terapia, propondo-se que os sistemas de saúde e clínicas deem mais oportunidades e ênfase aos farmacêuticos no cuidado ao paciente com tuberculose.