CONSULTÓRIO DE RUA: UM OLHAR HUMANIZADO AOS INVISÍVEIS SOCIAIS



CONSULTÓRIO DE RUA: UM OLHAR HUMANIZADO AOS INVISÍVEIS SOCIAIS
Ana Flávia Resende Romanielo
Tayla Figueiredo Lacerda
Gabriella Rodrigues Cascão
Débora de Lima Ramos
Estéfane Almeida Prado
Joyce Karolyny Lopes de Souza
Viviana Cristina de Souza Carvalho
Danielly Martins Flores
Eliza Maria Queiroz Oliveira
Renata Pedroso Carvalho

17/11/2020
341-347
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O número de pessoas marginalizadas no mundo, segundo dados da OMS, são expressivos e demonstra que o acesso à cuidados básicos de saúde e higiene não chega à todos. O Brasil hoje registra mais de 101 mil pessoas vivendo nas ruas. Essa população convive com o uso de drogas e a pobreza extrema. A política sanitária empregada no país seguiu as determinações da Declaração de Alma-Ata, que prevê como porta de entrada para o SUS, a Atenção Básica. O presente trabalho tem como objetivo evidenciar a importância da política dos Consultórios de rua para a saúde dos moradores de rua. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica qualitativa por meio de uma revisão sistemática da literatura. Essa política veio da observação por parte dos agentes de saúde de que ir até esses marginalizados sociais seria uma forma mais segura de se prestar tais serviços, uma vez que vir até o serviço de saúde é algo difícil pela vida itinerante que muitos levam, bem como pelo despreparo de muitos em entender a importância dessa procura. O primeiro consultório foi criado em Salvador e depois se disseminou em muitas outras cidades, pois verificou-se interesse dos gestores e profissionais de saúde em sua implantação. O MS, juntamente com as Secretarias de Saúde, precisam desenvolver campanhas para que esse projeto alcance o conhecimento de mais pessoas, que haja maior financiamento por parte do governo para que esses profissionais consigam captar mais pessoas ainda na atenção primária e também visando se fazer cumprir os princípios do SUS.
Ler mais...“consultório de rua”; “moradores de rua”; “atenção básica”.
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