COMPOSTOS VOLÁTEIS DE MYRACRODRUON URUNDEUVA DE FÁCIL EXTRAÇÃO E BIODEGRADABILIDADE E AVALIAÇÃO IN SILICO DE SUAS INTERAÇÕES COM COX-1 E INOS



COMPOSTOS VOLÁTEIS DE MYRACRODRUON URUNDEUVA DE FÁCIL EXTRAÇÃO E BIODEGRADABILIDADE E AVALIAÇÃO IN SILICO DE SUAS INTERAÇÕES COM COX-1 E INOS
Ana Carolina Do Carmo Mazzinghy
Amauri Geraldo De Souza
Ana Cardoso Clemente Filha Ferreira De Paula
Ana Luiza Coeli Cruz Ramos
Angelita Cristine De Melo
Carlos Henrique Da Silveira
Edivam Fonseca Silva Azevedo
Eduardo José Azevedo Corrêa
Eric Marsalha Garcia
Henrique De Oliveira Prata Mendonça
Hosane Aparecida Taroco
Leonardo Henrique França Lima
Luisa Del Carmen Barrett Reina
Marcelo Antônio De Sousa Gouvêia
Maria Luísa Oliveira Ferreira Melo
Rodinei Augusti
Viviane Dias Medeiros Silva
Yan Jeronimo Gomes Lobo
Yuri Gomes Figueiredo
Júlio Onésio Ferreira Melo

02/04/2022
12-41
1
Myracrodruon urundeuva Allem. (Anacardiaceae) é uma árvore popularmente conhecida como aroeira-do-sertão, nativa dos biomas Caatinga e Cerrado, com dispersão natural que vai do Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. Sua madeira é muito valorizada e superexplorada, devido às suas características como durabilidade e resistência ao apodrecimento. A diversidade de constituintes químicos na semente de aroeira tem demonstrado propriedades biológicas contra microrganismos e helmintos, além de propriedades anti-inflamatórias. Assim, este trabalho teve como objetivo identificar o perfil de compostos voláteis (COVs) presentes em sementes de aroeira. A microextração em fase sólida headspace foi empregada (HS-SPME) usando fibra semipolar de polidimetilsiloxano-divinilbenzeno (PDMS/DVB) para a extração de COVs. Foram identificados 23 compostos orgânicos voláteis, sendo 9 monoterpenos e 8 sesquiterpenos, além de 6 compostos pertencentes a diferentes classes químicas como ácidos graxos, terpenóides, salicilatos e outros. Destacando-se os compostos p-mentha-1,4, 4(8)-dieno, 3-careno, cariofileno e cis-geranilacetona. Análises de docking virtual sugeriram que cerca de 65% do conteúdo molar de COVs das sementes de aroeiras apresentam moderada a forte capacidade de se ligar ao sítio ativo da ciclooxigenase I (COX-I), sítio ativo da óxido nítrico sintase (iNOS) (iNOSas) ou ao sítio do cofator iNOS (iNOScs), corroborando seu potencial anti-inflamatório e até mesmo antitumoral. A análise dos descritores farmacofóricos permite inferir sobre as características mais determinantes desses compostos conferindo afinidade a cada sítio. Em conjunto, nossos resultados ilustram a alta aplicabilidade do uso integrado de SPME, triagem virtual in silico e ferramentas de quimioinformática no perfil do potencial biotecnológico e farmacêutico de fontes naturais.
Ler mais...Cerrado, Aroeira, Propriedades biológicas, Triagem virtual, SPME.
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional .
O conteúdo dos capítulos e seus dados e sua forma, correção e confiabilidade, são de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es). É permitido o download e compartilhamento desde que pela origem e no formato Acesso Livre (Open Access), com os créditos e citação atribuídos ao(s) respectivo(s) autor(es). Não é permitido: alteração de nenhuma forma, catalogação em plataformas de acesso restrito e utilização para fins comerciais. O(s) autor(es) mantêm os direitos autorais do texto.