BOAS PRÁTICAS OPERACIONAIS EM ESTAÇÕES COMPACTAS DE ESGOTO: CASO DA ETE CHIARETA

A prática de instalação de estações de tratamento de esgotos (ETE) compactas encontra-se disseminada na empresa de saneamento da Bahia (EMBASA), contudo, devido ao grande número de processos e carência de mão de obra qualificada, observa-se a necessidade da realização de campanhas de avaliação e monitoramento dessas ETEs com o fim de oferecer aos operadores, além de eventuais melhorias na infraestrutura das estações, ferramentas necessárias para condução da operação, com vistas a manter a geração de efluente final que atenda às exigências ambientais, em termos de lançamento em corpo receptor. O presente trabalho apresenta uma proposta de implantação de boas práticas operacionais, usando como espaço de contextualização, a ETE Chiareta. Por meio de diagnóstico preliminar, proposições de medidas corretivas, implementação de monitoramento analítico e, sobretudo, apoio técnico aos operadores, foi possível verificar a melhoria nos índices de qualidade alcançados pela estação de tratamento. Assim, pode-se chegar à conclusão que o emprego de ETEs compactas requer uma sistemática operacional ajustada para cada situação e que, principalmente, faz-se necessário o devido e contínuo treinamento da equipe operacional, assim como a implantação e condução de um plano de manutenção preventiva e preditiva.