AVALIAÇÃO FITOQUÍMICA, MICROBIOLÓGICA E CITOTÓXICA DAS FOLHAS GOSSYPIUM ARBOREUM L.

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Título

AVALIAÇÃO FITOQUÍMICA, MICROBIOLÓGICA E CITOTÓXICA DAS FOLHAS GOSSYPIUM ARBOREUM L.

Autores:
  • Jaryelle Santos de Oliveira

  • Ana Luzia Ferreira Farias

  • Gerlany de Fátima dos Santos Pereira

  • Patrick de Castro Cantuária

  • Sheylla Susan Moreira da Silva de Almeida

DOI
  • DOI
  • 10.37885/210203129
    Publicado em

    27/05/2021

    Páginas

    40-53

    Capítulo

    3

    Resumo

    A espécie Gossypium arboreum L., pertence à família Malvaceae, ao gênero Gossypim, com ampla distribuição no mundo, a destaque no Brasil, o algodão, como é popularmente conhecida, possui propriedades terapêuticas em suas folhas, flores e frutos, e estes são utilizados pela população para várias enfermidades, principalmente para doenças respiratórias. Objetivo: realizar a triagem fitoquímica, atividade microbiológica e análise citotóxica do extrato bruto etanólico das folhas dessa espécie. Métodos: utilizou-se para análise fitoquímica a metodologia analítico-qualitativa descrita por Barbosa et al. (2004), e a microbiológica pelo método de difusão em disco nas concentrações de 25 mg/mL, 50 mg/mL e 100 mg/mL do extrato bruto etanólico. Resultados: por meio da triagem fitoquímica foram identificados alcaloides, fenóis, taninos, saponinas espumídicas, depsídeos e depsidonas, esteroides e triterpenos, estes metabólitos apresentam algumas atividades que se correlacionam com as alegadas pela população. Com a análise citotóxica realizada por bioensaio em Artemia salina, foi possível obter a CL50 = 238 µg/mL, indicando que o extrato bruto etanólico apresenta moderada toxicidade. O extrato não apresentou nenhuma inibição frente à Klebsiella pneumoniae (ATCC 13883), Staphylococcus aureus (ATCC 25923) e Escherichia coli (ATCC 25922) nas concentrações de 25 mg/mL, 50 mg/mL e 100 mg/mL. Conclusão: os resultados estão correlacionados com uso popular da espécie, sendo que, a citotoxicidade deverá ser investigada com mais profundidade para que esta espécie seja usada de forma adequada e segura, ou seja, buscando sempre segurança e eficácia na utilização de plantas medicinais.

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    Palavras-chave

    Algodão, Metabólitos secundários, Artemia salina, Toxicidade, Ensaio biológico.

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