AVALIAÇÃO DE NOVOS CASOS DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR EM MINAS GERAIS ENTRE 2016 E 2022

A leishmaniose tegumentar, também conhecida como leishmaniose cutânea, é uma doença infecciosa crônica causada por protozoários do gênero Leishmania e transmitida pela picada de fêmeas de flebotomíneos, popularmente conhecidos como mosquito-palha. Esta patologia representa um importante desafio de saúde pública, especialmente em regiões tropicais e subtropicais, devido à sua ampla distribuição geográfica e à complexidade do ciclo de vida do parasita, que envolve tanto o vetor quanto o hospedeiro vertebrado. As principais espécies responsáveis pela leishmaniose tegumentar são Leishmania braziliensis e Leishmania mexicana, que após a picada do vetor, invadem e se replicam dentro de macrófagos, células do sistema imunológico, causando destruição tecidual e inflamação. Dessa forma, este estudo tem como objetivo analisar a ocorrência de novos casos de leishmaniose tegumentar no estado de Minas Gerais durante o período de 2016 a 2022. Para isso, foram utilizados dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), gerenciados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), para tabulação e análise detalhada da incidência da doença na região. Os dados incluem tanto o número absoluto de casos quanto a taxa de incidência por 100.000 habitantes, permitindo uma avaliação comparativa e precisa ao longo dos anos. Este estudo busca contribuir para a compreensão da distribuição geográfica e temporal da leishmaniose tegumentar em Minas Gerais, identificando possíveis fatores associados à variação no número de casos e fornecendo subsídios para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e controle da doença.