AUTOPERCEPÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE E CAPACIDADE FUNCIONAL NO PÓS COVID-19

Code: 241218463
Downloads
1
Views
88
Compartilhe
Título

AUTOPERCEPÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE E CAPACIDADE FUNCIONAL NO PÓS COVID-19

Autores:
  • Paula Chomem

  • Andreane Daniele Barbosa de Lira

  • Heloísa Bobato

  • Alexandra Ignes Bruni Tulio

  • Regina Helena Senff Gomes

  • Arlete Ana Motter

DOI
  • DOI
  • 10.37885/241218463
    Publicado em

    20/02/2025

    Páginas

    29-44

    Capítulo

    2

    Resumo

    O início da pandemia da COVID-19, em março de 2020, marcou um momento crítico na história da saúde global, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou oficialmente o surto como uma pandemia. A rápida disseminação do coronavírus levou diversos países a declararem estados de emergência pública, implementando medidas rigorosas para conter a propagação do vírus. Essas ações visavam proteger a saúde da população, mas também trouxeram desafios significativos, incluindo impactos econômicos e sociais profundos (Shereen et al., 2020; WHO, 2020; De Facio et al., 2023; GUZZO et al., 2022). Nesse sentido, a saúde coletiva ganhou destaque evidenciando a importância da atuação integrada entre instituições, profissionais de saúde e a sociedade. Além disso, a pandemia trouxe à tona desigualdades sociais e evidenciou como o acesso a serviços de saúde, a habitação adequada, a segurança alimentar e condições de trabalho se mostraram determinantes na resposta da comunidade à crise. Em agosto de 2023, as estatísticas brasileiras acumularam mais de 705 mil óbitos e o número de brasileiros recuperados da infecção ultrapassava os trinta e sete milhões (Painel Coronavírus, 2023), tornando indispensável o conhecimento acerca do processo saúde-doença e a investigação do perfil clínico e funcional desta população para delimitação das demandas e adequação dos programas de saúde. Passada a fase aguda da infecção pelo novo coronavírus, foi observada a persistência de um conjunto de sinais e sintomas em uma parte dos sobreviventes, que podem durar semanas ou meses, caracterizando, assim, a síndrome pós-COVID-19 (Carfì et al., 2020; Sykes, et al., 2021; Cutler, 2022). Após a infecção viral, respostas inflamatórias periféricas e centrais podem ser desencadeadas, ocasionando alterações musculoesqueléticas, funcionais, cognitivas e psicossociais duradouras (De Facio et al., 2023; Shanbehzadeh et al., 2021). Estudos apontam que dentre as manifestações clínicas tardias mais comuns estão a fadiga, cefaleia, distúrbio de atenção, dispneia, disfunção cognitiva e perda de cabelo. Sendo que, o início e duração dos sintomas difere entre as apresentações e vários fatores podem influenciar o declínio da capacidade funcional do paciente (Lopez-Leon et al., 2021; Fernández-De-Las-Peñas et al., 2021; Rodriguez-Morales et al., 2023). A capacidade funcional está relacionada ao estado de saúde da pessoa, pois mensura o nível de independência para a execução de suas atividades básicas de vida diária.

    Ler mais...
    Palavras-chave

    Autopercepção de saúde; capacidade funcional; pós-COVID-19

    Licença

    Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional .

    Licença Creative Commons

    O conteúdo dos capítulos e seus dados e sua forma, correção e confiabilidade, são de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es). É permitido o download e compartilhamento desde que pela origem e no formato Acesso Livre (Open Access), com os créditos e citação atribuídos ao(s) respectivo(s) autor(es). Não é permitido: alteração de nenhuma forma, catalogação em plataformas de acesso restrito e utilização para fins comerciais. O(s) autor(es) mantêm os direitos autorais do texto.

    PlumX