ALDOSTERONA E SEUS ANTAGONISTAS DE RECEPTORES MINERALOCORTICÓIDES: REVISÃO NARRATIVA.

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Título

ALDOSTERONA E SEUS ANTAGONISTAS DE RECEPTORES MINERALOCORTICÓIDES: REVISÃO NARRATIVA.

Autores:
  • Isadora Araújo Girardi

  • Ana Clara Silva Nascimento

  • Gabriela Campos De Paiva

  • Luisa Venture Gibaile Soares

  • Raquel Breder Moraes De Almeida

  • Sarah Alessandrini Lauriano Dias

  • Flávia Araújo Girardi

  • José Marcos Girardi

DOI
  • DOI
  • 10.37885/240416255
    Publicado em

    22/05/2024

    Páginas

    8-18

    Capítulo

    1

    Resumo

    Aldosterona é um hormônio mineralocorticoide sintetizado no córtex adrenal com afinidade ao receptor do ducto coletor renal, regula a excreção de sal, volume extracelular e pressão arterial, sendo essencial na manutenção de gradientes eletroquímicos de sódio e potássio entre compartimentos intra e extracelulares. Ativação fisiopatológica dos receptores mineralocorticóides contribui para mecanismos moleculares deletérios no desenvolvimento de doença renal crônica, aterosclerose e insuficiência cardíaca, por gerar espécies reativas de oxigênio por NADPH mitocondrial, potencializada pelo Rac1, e ativação do inflamassoma NLRP3. Hiperaldosteronismo é conhecido por ter efeitos pró-inflamatórios. Antagonizar a superativação dos receptores é uma estratégia terapêutica, demonstrando o benefício de utilizar antagonistas para retardar a progressão da doença, embora o uso possa ser limitado devido ao risco de hipercalemia. Espironolactona foi o primeiro fármaco antagonista dos receptores mineralocorticoides a ser investigado para uso clínico. Eplerenona, antagonista de segunda geração, apresenta menor afinidade pelos receptores de andrógenos, progesterona e glicocorticoides e menor probabilidade de efeitos adversos relacionados. Recentemente, finerenona, antagonista não esteroidal com afinidade potente pelo receptor, atenua os efeitos adversos indesejados. É mais potente que a eplerenona, pelo menos tão potente quanto a espironolactona e mais seletiva em comparação com a espironolactona ou a eplerenona. O conhecimento da fisiopatologia da doença cardiorrenal aliado ao uso farmacológico consciencioso dos antagonistas dos receptores mineralocorticóides representam estratégias terapêuticas fundamentais para o controle clínico destes pacientes.

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    Palavras-chave

    Aldosterona, Espironolactona, Eplerenona, Finerenona.

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