A RELAÇÃO ENTRE ZIKA VÍRUS E DISFAGIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Introdução: No Brasil até o ano de 2015, frequentemente as infecções intrauterinas em gestantes causavam a sífilis congênita, toxoplasmose congênitas e rubéola congênita. Porém, a microcefalia ganhou destaque, com o aumento de casos de recém-nascidos com microcefalia. O Comitê Internacional de Regulação de Emergências em Saúde, declarou que o número de casos notificados no Brasil, constituía uma emergência de saúde pública de importância internacional, devido a associação ao Zíka Vírus. Objetivo: O presente estudo tem por objetivo apresentar os achados clínicos relacionados a disfagia em crianças com microcefalia associados ao Zika Vírus por meio de revisão bibliográfica integrativa. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura, buscando analisar os achados clínicos relacionados a disfagia em crianças com microcefalia associados ao Zika Vírus. A busca foi realizada através dos seguintes termos: Microcefalia; Zika Vírus; Disfagia; Fonoaudiologia; Avaliação fonoaudiológica. Através das bases de dos Scielo, Lilacs e Medline. Resultados: A maioria dos pacientes com microcefalia advinda do Zika Vírus apresentaram algum grau de disfagia ou manifestavam prejuízos no desenvolvimento motor e das funções estomatognáticas que poderiam levar a uma possível disfagia. Conclusão: Conclui-se que Crianças com microcefalia em decorrência do Zika Vírus apresentam as alterações neurológicas que variam conforme o grau de comprometimento cerebral, podendo afetar os reflexos normais da deglutição, causando a disfagia.