A POLIFARMÁCIA E O ESTADO NUTRICIONAL DOS IDOSOS

Indivíduos idosos têm uma maior chance de fazer uso da polifarmácia, podendo ter o estado nutricional prejudicado. O objetivo desse estudo foi analisar a relação da polifarmácia com o estado nutricional de idosos. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura. Foi realizada busca nas bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde do Ministério da Saúde (BVS/MS) e Public Medical (PubMed). Foram considerados artigos publicados nos últimos 5 anos, entre os anos de 2019 e 2024, sendo realizada no dia 31 de outubro de 2024. Foram incluídos artigos que responderam à pergunta norteadora: “Qual a relação da polifarmácia com o estado nutricional dos idosos?”. Foram incluídos sete estudos. Todas as pesquisas indicaram que idosos que fazem uso da polifarmácia têm um risco substancialmente maior de desenvolver desnutrição e apresentar efeitos colaterais que afetam o estado nutricional, o declínio funcional e cognitivo, a saúde bucal e a qualidade de vida. A polifarmácia também aumenta a prevalência de condições como xerostomia e dificuldades de deglutição. Esses achados sublinham a importância de uma abordagem multidisciplinar na avaliação e manejo da saúde dos idosos, integrando cuidados médicos, nutricionais e odontológicos para mitigar os efeitos adversos da polifarmácia.