A INSERÇÃO DE DEFICIENTES NO MERCADO DE TRABALHO

A deficiência é definida como perda ou anormalidade de uma função psicológica, fisiológica ou anatômica, temporária ou permanente, que gera consequências na qualidade de vida das pessoas com deficiência. Incluí-las leva ao reconhecimento da diversidade na vida social, garantindo acesso às oportunidades. O objetivo foi identificar como ocorre a inserção do deficiente no mercado de trabalho da nossa região, buscando-se especificamente quais dificuldades/barreiras são enfrentadas neste acesso. A coleta de dados ocorreu entre setembro e dezembro de 2014 com 26 pessoas em tratamento na Clínica de Fisioterapia da Universidade do Vale do Itajaí. Foi um estudo descritivo exploratório de caráter quantitativo, realizado a partir de entrevistas no local da pesquisa. O instrumento foi uma entrevista semiestruturada tratando da acessibilidade e mercado de trabalho. Os dados quantitativos coletados a partir da entrevista foram organizados em planilha Microsoft Excel®, processados e analisados estatisticamente em médias e frequência simples. Em relação às questões abertas foi utilizado no registro das transcrições das entrevistas, armazenamento e leitura crítica dos dados o processador de texto Microsoft Word®. Entre os participantes, as mulheres possuem idade média de 35 anos e 1 mês; e os homens 38 anos e 5 meses. Nesta pesquisa compreendeu-se a existência de diversas barreiras à inserção do deficiente no mercado de trabalho, como o preconceito, baixa escolaridade, falta de acessibilidade, necessidade de mudança de função e desconhecimento das leis. É de grande importância pensar a inserção do deficiente no mercado de trabalho levando em consideração a reinserção social, diminuindo barreiras excludentes.