A COMPLEXIDADE DO TDAH: FATORES DE RISCO, COMORBIDADES E O CAMINHO PARA UM MANEJO INTEGRADO E PERSONALIZADO

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Título

A COMPLEXIDADE DO TDAH: FATORES DE RISCO, COMORBIDADES E O CAMINHO PARA UM MANEJO INTEGRADO E PERSONALIZADO

Autores:
  • Iapunira Catarina Sant’anna Aragão

  • Felipe Matheus Sant’anna Aragão

  • Barbara Costa Lourenço

  • José Aderval Aragão

  • Deise Maria Furtado de Mendonça

  • Francisco Prado Reis

  • Rudvan Cicotti

  • Adler Oliveira Silva Jacó Carvalho

  • Giovanna de Oliveira Sá Costa

  • Henrique Montalvão Routman da Cunha

  • André Elias Rezende Santos

  • Wallance Geovane Alexandre Lima

  • Gilvan Paixão Santos Junior

  • Ryan Kelvin Lima Passos

  • Lorena Pinto de Menezes

  • Marcelo Fernando Rezende Neto

  • Gabriel Anunciação Monteiro

  • Luiz José de Lacerda Maranhão

DOI
  • DOI
  • 10.37885/250920276
    Publicado em

    29/09/2025

    Páginas

    9-29

    Capítulo

    1

    Resumo

    O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno do neurodesenvolvimento crônico e complexo, com prevalência global estimada em 5% para crianças e 2,5% para adultos, frequentemente subdiagnosticado. Sua etiologia é multifatorial, com um forte componente genético que explica 70-80% da sua variabilidade e fatores ambientais significativos, como exposição pré e pós-natal a material particulado fino (PM2.5), substâncias perfluoroalquiladas (PFAS), chumbo e depressão materna. O diagnóstico é essencialmente clínico e multidisciplinar, fundamentado nos critérios do DSM-5-TR, que exigem a presença de sintomas de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade por, no mínimo, seis meses em múltiplos ambientes, com impacto funcional. Desafios incluem a distinção de comportamentos infantis típicos e preocupações com a medicalização excessiva. O TDAH raramente ocorre isoladamente, sendo acompanhado por diversas comorbidades psiquiátricas (depressão, transtornos por uso de substâncias, transtornos de conduta, epilepsia) e físicas (rinite alérgica), que complicam o quadro. Na adolescência, seus impactos são multidimensionais, afetando aspectos cognitivos (funções executivas), comportamentais (riscos, delinquência), psicológicos (baixa autoestima, ansiedade) e sociais. O manejo eficaz é multidimensional e personalizado, combinando terapias farmacológicas (estimulantes como metilfenidato e não estimulantes como atomoxetina) e psicológicas (Terapia Cognitivo-Comportamental, treinamento parental, adaptações escolares).

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    Palavras-chave

    TDAH; Transtorno do Espectro Autista; Inteligência Artificial

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