A BELEZA DA VISIBILIDADE

A garantia dos direitos do adolescente em cumprimento de medida socioeducativa, deveria passar de maneira primordial pela inclusão desse ator social junto aos equipamentos públicos e ao acesso à arte e cultura, que por vezes são distantes deles, seja no que tange o aspecto geográfico, seja em relação ao sentimento de pertencimento. O presente relato pretende lançar um olhar sobre uma experiência com adolescentes internos da Fundação Casa, durante visita ao Museu da Língua Portuguesa. Dá pistas de como forjar um elo entre o interno e o contato com externo, através de atividade artística. A intenção não é falar da inserção de adolescentes sob o jugo do cárcere em espaços “eruditos”, mas lançar luz sobre a invisibilidade social sofrida por esses atores.