VIOLÊNCIA AUTOPROVOCADA EM MULHERES: REFLEXÕES SOBRE UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA A PARTIR DE PESQUISA REALIZADA EM NOVO HAMBURGO

Code: 230713679
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Título

VIOLÊNCIA AUTOPROVOCADA EM MULHERES: REFLEXÕES SOBRE UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA A PARTIR DE PESQUISA REALIZADA EM NOVO HAMBURGO

Autores(as):
  • Marina Elis Cavalli

    Cavalli, Marina Elis

  • Bruna Hentges

    Hentges, Bruna

  • Letícia Hamester

    Hamester, Letícia

  • Luciana Barcellos Teixeira

    Teixeira, Luciana Barcellos

DOI
10.37885/230713679
Publicado em

31/08/2023

Páginas

130-140

Capítulo

10

Resumo

Introdução: A violência autoprovocada é definida como aquela que uma pessoa inflige intencionalmente a si mesma. Apesar de as taxas de suicídio serem maiores em homens, estudos indicam que mulheres possuem mais tentativas de suícidio. Objetivo: Descrever o perfil sociodemográfico e da violência das mulheres vítimas de violência autoprovocada do município de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul. Método: Trata-se de um estudo descritivo, com dados secundários provenientes das Fichas de Notificação Individual de Violência Interpessoal/Autoprovocada que constam na base de dados do VIVA/SINAN. Todas as violências autoprovocadas que ocorreram entre 2015 e 2020 foram analisadas. Resultados: Foram notificados 212 casos de violência autoprovocada em mulheres no período analisado. As vítimas de violência autoprovocada eram maioria casadas, brancas, com baixa escolaridade, heterossexuais e cisgêneros. Em relação à violência, predominou-se a residência como local de ocorrência, a prática recorrente, e o principal meio utilizado foi o uso de substância. A subnotificação de alguns itens das fichas de notificação foi observada neste estudo. Conclusão: A recorrência da violência autoprovocada demonstra a dificuldade de um cuidado longitudinal com as mulheres que chegam ao serviço de saúde. A incompletude dos dados também pode estar invisibilizando a violência racial e a violência a população LGBTQIA+.

Palavras-chave

Violência, violência autoprovocada, gênero, mulheres, Vigilância Epidemiológica.

Autor(a) Correspondente
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