UTILIZAÇÃO DE BACTÉRIAS NO CONTROLE DE FUNGOS FITOPATOGÊNICOS DE IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

Code: 210404307
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Título

UTILIZAÇÃO DE BACTÉRIAS NO CONTROLE DE FUNGOS FITOPATOGÊNICOS DE IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

Autores(as):
  • Ingrid Reis Silva

    Silva, Ingrid Reis

  • Ivanete Ferreira de Souza

    Souza, Ivanete Ferreira de

  • Rosangela Santana Martins de Matos

    Matos, Rosangela Santana Martins de

DOI
10.37885/210404307
Publicado em

01/06/2021

Páginas

199-205

Capítulo

16

Resumo

A utilização de microrganismos para fins de controle biológico tem sido amplamente estudada. Neste contexto, o uso de bactérias como agentes antagônicos contra fitopatógenos tem se mostrado potencialmente útil em substituição aos defensivos químicos, sendo apontado como alternativa viável para os sistemas de produção agrícola. Fitopatógenos do gênero Colletotrichum são frequentemente relacionados a antracnoses em diversas culturas como o abacate, cacau, cupuaçu e, etc. O gênero Fusarium tem sido reportado como agente causal de diferentes fitopatologias em mais de cinquenta plantas tropicais e subtropicais, principalmente o guaranazeiro (Paullinia cupana). Desse modo, este trabalho buscou investigar o potencial de 28 bactérias, entre endofíticas e de solo, em controlar in vitro os fungos fitopatogênicos: Colletotrichum gloeosporioides, Fusarium decemcellulare e Sclerotinea sclerotiorum. As bactérias foram avaliadas pelo método de cultivo pareado com os fitopatógenos, utilizando como parâmetros: a formação de halo de inibição exercido pelo fitopatógeno, o tamanho da colônia do patógeno e a porcentagem de inibição do crescimento micelial do patógeno. Com relação ao teste de antagonismo pelo método de cultivo pareado, 13 bactérias inibiram o crescimento in vitro de Fusarium decemcellulare, 11 inibiram Colletotrichum gloeosporioides. Dessas, 10 bactérias inibiram dois dos três fitopatógenos avaliados. As bactérias com maior potencial para inibição foram: CBA 1855 (com 46% e 39 % de inibição frente à Fusarium decemcellulare e Colletotrichum gloeosporioides, respectivamente) e CBA 1853 (com 40% e 39 % de inibição frente à Colletotrichum gloeosporioides e Fusarium decemcellulare, respectivamente). Nenhuma bactéria teve potencial para inibir Sclerotinea sclerotiorum. Estudos futuros serão realizados para testar a capacidade destes microrganismos na proteção in vivo da planta.

Palavras-chave

Antagonismo; Bactérias; Fitopatógenos.

Autor(a) Correspondente
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