USO DE PLANTAS MEDICINAIS NA GESTAÇÃO: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Introdução: O uso de plantas medicinais no Brasil é uma antiga tradição que se mantém até os dias atuais. Os desconfortos decorrentes da gravidez, associados a fatores socioculturais e estruturais do sistema público de saúde, levam as gestantes a fazerem uso de plantas medicinais. Os riscos decorrentes desse consumo são múltiplos e podem comprometer a saúde materna e fetal de forma irreversível. Objetivo: Identificar as plantas medicinais usadas pelas gestantes no Brasil e seus possíveis efeitos deletérios no feto. Métodos Revisão de literatura sobre o uso de plantas medicinais na gestação. A busca ocorreu no mês de outubro de 2019 nos bancos de dados da LILACS e da SCIELO. Dos 17 artigos encontrados, sete foram selecionados de acordo com os critérios de inclusão. Disscução: O uso de plantas medicinais por gestantes de forma leiga e descontrolada traz riscos para a saúde materno-fetal. A exposição a alguns tipos de metabólitos secundários na fase pré-natal podem causar aborto, embriotoxidade, citotoxidade e teratogênese, sendo que o dano mais comum é o processo abortivo. A utilização dessas plantas não possui segurança e eficácia comprovada, por isso, na dependência de fatores como, idade, sexo e condições fisiológicas, podem causar prejuízos à saúde da mulher e do feto. Considerações finais:As implicações decorrentes do uso de plantas medicinais na gestação configuram impactos significativos no desenvolvimento fetal saudável. Dessa forma, é importante que durante as consultas pré-natais o consumo de tais produtos seja investigado, a fim de que orientações adequadas e oportunas sejam feitas.