USO DE ÓLEOS ESSENCIAIS NO CONTROLE DOS SINAIS CLÍNICOS DAS DIARREIAS NEONATAIS EM LEITÕES NASCIDOS DE FÊMEAS COM DIFERENTES ORDENS DE PARTO

Este estudo avaliou a eficiência da substituição a emulsão líquida de óleos essenciais (OE) de orégano e alecrim na prevenção dos sinais clínicos da diarreia neonatal em leitões. Foram monitorados 1.334 leitões lactentes, com peso vivo médio inicial de 1,5 kg em um delineamento experimental inteiramente casualizado e com dois tratamentos: (T1) controle (solução fisiológica) e (T2) mescla OE (1mL kg-1). Para a análise histológica e microbiológica foram eutanasiados 24 leitões e distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado e dois T: (T1) - controle (leitões lactentes que receberam solução fisiológica e que não preveniu (a), ou que preveniu (b) o quadro clínico de diarreia; (T2) - leitões lactentes que receberam OE e que não preveniu (a) ou que preveniu (b) o quadro clínico de diarreia. Não houve diferenças (P>0,05) quanto ao índice de prevenção da diarreia neonatal, entre os tratamentos avaliados. Em relação à altura das vilosidades (AV), o T2b foi 11,4%, 20,0% e 40,0% superior (P<0,01) comparado ao T1b, T2a e T1a, respectivamente. As profundidades de criptas (PC) do T2a foi 35,7% e 42,8% superior (P<0,01) comparado ao T2b e T1a, respectivamente. Na relação AV:PC, o T2b foi 17,1%, 30,4% e 34,8% superior (P<0,01) comparado ao T1a, T2a e T1b, respectivamente. As análises microbiológicas das fezes não apresentaram diferenças (P>0,01) entre os tratamentos. O uso de óleos essências de orégano e alecrim, na dose de 1mL kg-1, via oral, para leitões entre o primeiro e o terceiro dias de vida, não previnem as diarreias neonatais dos leitões.