UM OLHAR SOBRE A ANEMIA INFECCIOSA EQUINA

Code: 230613541
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Título

UM OLHAR SOBRE A ANEMIA INFECCIOSA EQUINA

Autores(as):
  • Udson Rangel Ribeiro

    Ribeiro, Udson Rangel

  • Vagner Ricardo Maimone

    Maimone, Vagner Ricardo

  • Diego Saez Alvarenga Oliveira

    Oliveira, Diego Saez Alvarenga

  • Cassiana Das Graças Duarte

    Duarte, Cassiana das Graças

  • Carlos Fernando Rufino Siqueira

    Siqueira, Carlos Fernando Rufino

  • Claudilene Eleutério Rosa

    Rosa, Claudilene Eleutério

DOI
10.37885/230613541
Publicado em

31/08/2023

Páginas

74-86

Capítulo

5

Publicado no livro

OPEN SCIENCE RESEARCH XII

Resumo

Viral, incurável, infectocontagiosa e debilitante a anemia infecciosa equina atinge equinos, asininos e muares em todo o mundo. A doença é caracterizada por episódios febris recorrentes, trombocitopenia, anemia, rápida perda de peso e edema das partes inferiores do corpo. Se a morte não resultar de um dos ataques clínicos agudos, desenvolve-se um estágio crônico e a infecção tende a tornar-se inaparente. O período de incubação é normalmente de 1 a 4 semanas, mas pode chegar a 3 meses. O vírus da anemia infecciosa equina (EIAV) é um membro do gênero Lentivirus da família Retroviridae. Transmitido principalmente por picada de artrópodes como a mosca dos estábulos (Stomoxys calcitrans) e tabanídeos ou mutuca (Tabanus sp.). A infecção pode ser transmitida também por outras vias, como: uso de agulhas entre animais contaminados, transfusão de sangue, transplacentária, ingestão de leite e por meio do sêmen. Regiões tropicais, sub-tropicais, montanhosas e úmidas são ideais a manutenção do ciclo biológico dos mosquitos e da permanência viral entre as populações de equinos. Se necropsiados, animais positivos podem apresentar espleno e hepatomegalia, devido a infiltração de células de defesa. O diagnóstico é laboratorial e pode ser feito a partir de dois testes, imunodifusão em gel de ágar (IDGA) e ensaio imunoenzimático (ELISA) adotados por laboratórios pertencentes à Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA). No panorama nacional, todos os animais positivos devem ser eutanasiados, a propriedade é interditada até que apresente status negativo entre dois testes realizados entre 30 e 60 dias.

Palavras-chave

Anemia infecciosa equina, Lentivirus, equinos, Equideocultura, Doença.

Autor(a) Correspondente
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