TRIPLA VARIAÇÃO DO MÚSCULO FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS

Code: 220207906
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Título

TRIPLA VARIAÇÃO DO MÚSCULO FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS

Autores(as):
  • Hugo Alves de Sousa

    Sousa, Hugo Alves de

  • José Roberto Pimenta de Godoy

    Godoy, José Roberto Pimenta de

  • Rogério Wagner da Silva

    Silva, Rogério Wagner da

  • Neysa Aparecida Tinoco Regattieri

    Regattieri, Neysa Aparecida Tinoco

  • Bruno Rabelo Nogueira

    Nogueira, Bruno Rabelo

  • Felipe Teixeira da Silva

    Silva, Felipe Teixeira da

  • Asaph Lucas Cunha Ribeiro

    Ribeiro, Asaph Lucas Cunha

  • Phellip de Carvalho

    Carvalho, Phellip de

  • Ronaldo Sergio Santana Pereira

    Pereira, Ronaldo Sergio Santana

  • Francisco Prado Reis

    Reis, Francisco Prado

DOI
10.37885/220207906
Publicado em

31/03/2022

Páginas

238-246

Capítulo

25

Publicado no livro

VARIAÇÕES ANATÔMICAS

Resumo

O músculo flexor superficial dos dedos (MFSD) é o maior dos flexores e forma a camada intermediária dos músculos flexores-pronadores do antebraço, tendo origens diferentes para cada cabeça. O MFSD pode atuar como agonista e sinergista de articulações. Devido à individualização de feixes musculares para cada tendão, é possível a tensão de forma independente possibilitando movimentos exclusivos para cada dedo. Durante uma dissecação de rotina, foram localizadas três variações no MFSD: presença de tendão intermediário, tendão no eixo longitudinal do ventre distal da camada profunda com características de músculo bipenado e as fibras do ventre distal se bifurcaram para constituírem ventres distintos. Ao comparar as variações encontradas neste trabalho com as mencionadas na literatura, observa-se que elas poderiam se encaixar na classificação do tipo V de Elliot. Em outras literaturas, encontram-se variações semelhantes, sendo que há casos de variações do Tipo V que causaram neuropatias compressivas periféricas do nervo mediano e de seus respectivos ramos, sendo necessárias intervenções cirúrgicas caso houvesse algum comprometimento funcional ou síndromes dolorosas. Do ponto de vista cinético-funcional, é possível inferir das literaturas que, os casos que apresentaram variações semelhantes, evidenciaram maior força de preensão palmar, fator que poderia ter favorecido ao indivíduo em suas atividades laborais ou esportivas que exigissem esta valência. As variações citadas devem ser de conhecimento dos profissionais de saúde que trabalham com diagnósticos e intervenções cirúrgicas relacionadas com o membro superior.

Palavras-chave

Músculo Flexor Superficial dos Dedos, Biomecânica, Cirurgia de mão, Variação anatômica.

Autor(a) Correspondente
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