TRICOSPORONOSE CONSEQUENTE À IMUNOSSUPRESSÃO E DISBIOSE NO TRATAMENTO DA COVID-19

Code: 240315969
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Título

TRICOSPORONOSE CONSEQUENTE À IMUNOSSUPRESSÃO E DISBIOSE NO TRATAMENTO DA COVID-19

Autores(as):
  • Antonio Neres Norberg

    Norberg, A. N.

  • Paulo Roberto Blanco Moreira Norberg

    Norberg, P. R. B. M.

  • Bianca Magnelli Mangiavacchi

    Mangiavacchi, B. M.

  • Lígia Cordeiro Matos Faial

    Faial, L. C. M.

  • Renato Mataveli Ferreira Filho

    Ferreira Filho, R. M.

  • Clara Dos Reis Nunes

    Nunes, C. R.

  • Thaís Rigueti Brasil Borges

    Borges, T. R. B.

  • Claudia Caixeta Franco Andrade Colete

    Colete, C. C. F. A.

  • Nadir Francisca Sant’anna

    Sant’Anna, N. F.

  • Simone De Oliveira Lopes

    Lopes, S. O.

  • Marly Torres Rodrigues Da Silva

    Silva. M. T. R.

DOI
10.37885/240315969
Publicado em

30/03/2024

Páginas

240-256

Capítulo

18

Resumo

Fungos do gênero Trichosporon são encontrados em diversos materiais orgânicos na natureza, fazem parte da microbiota intestinal e da cavidade oral, e podem colonizar ocasionalmente a pele e o trato respiratório humano. Em circunstâncias de baixa imunidade, podem ser responsáveis por infecções invasivas e sistêmicas. O objetivo desse trabalho é investigar as circunstâncias da infecção por Trichosporon spp. no contexto da COVID-19, pois tanto a virose aguda como o seu tratamento podem ter implicações para a susceptibilidade a infecções secundárias por esse fungo. O presente artigo possui o desenho metodológico de revisão narrativa, de análise de casos clínicos de tricosporonose em pacientes com COVID-19. Em todos os casos analisados em nossa revisão de literatura houve o uso de corticosteroides e antibioticoterapia empírica na conduta medicamentosa da COVID-19 e na prevenção de infecções secundárias a essa virose. O uso de recursos invasivos – ventilação mecânica, cateter central ou cateter urinário – também foi verificado em todos os casos de infecção concomitante por SARS-CoV-2 e Trichosporon spp.. A espécie dominante foi Trichosporon asahii. Os resultados da revisão da literatura científica apontam para um maior risco de tricosporonose urinária em associação com o uso de cateteres. A dinâmica dessa infecção urinária enseja maiores investigações, porém medidas de controle de infecções desse tipo, como a remoção e substituição de cateteres, assim como a investigação de possível infecção fúngica por provas bioquímicas, sorologia, PCR ou urinocultura, são recomendáveis no curso da COVID-19 a fim de debelar a micose oportunista precocemente, garantindo a sobrevida do paciente.

Palavras-chave

Trichosporon spp., SARS-CoV-2, COVID-19, Infecção secundária

Autor(a) Correspondente
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