TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: O EU E O OUTRO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Objetivo: Analisar o processo de ensino-aprendizagem na aquisição da linguagem de uma criança com TEA, em que a Libras foi utilizada como recurso de Comunicação Aumentativa e Alternativa. Método: foi adotado como método o delineamento autoetnográfico, de caráter temporal e de abordagem qualitativa de modo a subsidiar a análise do relato de experiência de uma mãe mediando o processo de ensino-aprendizagem de seu filho com TEA. Resultados: A partir do relato e análise do caso foi possível ponderar que a comunicação nos constrói como sujeitos sociais e todos temos o direito de ocupar nosso lugar na sociedade e de nos manifestarmos independente das diferenças que nosso corpo físico possa ter. Dar voz aos autistas não significa exigir-lhes o som, mas dar-lhes o direito de falarem por si, sobre si e para si. Conclusão: Com este estudo podemos concluir que crianças autistas minimamente verbais podem ter sua fala desenvolvida, mas que, sobretudo, podem desenvolver sua linguagem e compreensão do mundo com o uso da língua de sinais.