TERMOGRAFIA INFRAVERMELHO APLICADA EM ESPÉCIES MADEIREIRAS NATIVAS AMAZÔNICAS PARA AVALIAÇÃO DE PROPRIEDADES BIOFÍSICAS

Code: 211106825
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Título

TERMOGRAFIA INFRAVERMELHO APLICADA EM ESPÉCIES MADEIREIRAS NATIVAS AMAZÔNICAS PARA AVALIAÇÃO DE PROPRIEDADES BIOFÍSICAS

Autores(as):
  • Cezar Dias Cardoso Júnior

    Cardoso Júnior, Cezar Dias

  • Diego Lima Aguiar

    Aguiar, Diego Lima

  • Alessandra Silva Batista

    Batista, Alessandra Silva

  • Bruno Monteiro Balboni

    Balboni, Bruno Monteiro

  • Lucieta Guerreiro Martorano

    Martorano, Lucieta Guerreiro

DOI
10.37885/211106825
Publicado em

29/12/2021

Páginas

117-130

Capítulo

7

Resumo

Objetivo: avaliar respostas termográficas de espécies florestais amazônicas para identificar propriedades biofísicas capazes de subsidiar a tomada de decisão quanto ao uso de produtos madeireiros. A coleta de madeiras ocorreu na FLONA Tapajós, sendo três espécies: breu (Protium apiculatuum Swart.), cedro (Cedrella fissilis Vell.) e maçaranduba (Manilkara huberi (Ducke) A.Chev.), nas dimensões 5 x 2,5 x 15cm (radial x tangencial x axial). As imagens foram obtidas com câmera termográfica infravermelho (FLIR), no horário de maior intensidade solar. A densidade aparente da madeira foi obtida pelo método da imersão em água ocasionando o empuxo dado pela balança semi-analítica. As análises das imagens ocorreram no software FLIR tools, a análise estatística não-paramétrica Kruskal-Wallis a 5% de significância e correlação de Spearman, realizadas no software R. Resultados: observou-se diferenças na densidade aparente entre as três espécies analisadas, sendo a maçaranduba com maior valor e cedro, o menor. Verificou-se, também, diferenças entre as três espécies em relação a absorção de energia térmica, onde maçaranduba obteve maiores valores e cedro, os menores. A correlação entre densidade aparente e termografia variou de 0.387 a 0.426, sendo uma correlação positiva entre ambas variáveis analisadas reforçando que o termógrafo infravermelho auxilia na identificação rápida e fornece resultados robustos quanto a capacidade das espécies em conduzir calor. Conclusão: a termografia proporcionou diferenciação entre as madeiras, sendo a maçaranduba a maior densidade e maior capacidade de armazenar energia em relação ao breu e cedro. Assim, estratégias quanto ao manejo florestal para reduzir impactos por propagação de incêndios podem ser tomadas.

Palavras-chave

Amazônia, Termógrafo, Densidade aparente, Correlação.

Autor(a) Correspondente
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