SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE E PRÁTICAS ALIMENTARES DE CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS INTERNADAS EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE PORTO ALEGRE

Code: 210805712
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Título

SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE E PRÁTICAS ALIMENTARES DE CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS INTERNADAS EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE PORTO ALEGRE

Autores(as):
  • Juliana Mariante Giesta

    Giesta, Juliana Mariante

  • Juliane Alves Santos

    Santos, Juliane Alves

  • Ester Zoche

    Zoche, Ester

  • Karen Yurika Kudo

    Kudo, Karen Yurika

  • Marianna Sperb

    Sperb, Marianna

  • Vera Lucia Bosa

    Bosa, Vera Lucia

DOI
10.37885/210805712
Publicado em

01/09/2021

Páginas

285-298

Capítulo

22

Resumo

Objetivo: Identificar as situações de vulnerabilidade social, individual e programática, bem como seus indicadores, e relacionar com práticas alimentares de crianças menores de dois anos internadas em um hospital universitário de Porto Alegre. Métodos: Identificou-se as vulnerabilidades por instrumento que estabelece critérios para a elegibilidade das vulnerabilidades individual, social e programática no contexto da criança e sua família; e práticas alimentares por instrumento composto por questões que analisam os atributos, componentes e marcadores da alimentação complementar. Para análise estatística, foi utilizado o teste qui-quadrado e foram considerados como diferenças estatisticamente significativas valores de p menores que 0,05. Resultados: Dentro da amostra estudada, 92% (n=173) apresentou pelo menos um componente de vulnerabilidade. Houve associação estatisticamente significativa entre vulnerabilidade programática e oportunidade de introdução da alimentação complementar (p=0,014) e consumo de ultraprocessados (p=0,007). Dentre os indicadores de vulnerabilidade, o número de internações esteve associado negativamente com o aleitamento materno exclusivo (p=0,03) e positivamente com o consumo de alimentos ultraprocessados (p=0,009). As idas à emergência estiveram associadas com a introdução precoce de alimentos (p=0,004) e consumo de alimentos ultraprocessados (p<0,001). Uso de tabaco ou outras drogas foi associado negativamente com o aleitamento materno (p=0,007). Conclusão: A população estudada neste trabalho é vulnerável principalmente no âmbito familiar, e apresenta práticas alimentares inadequadas, sendo essencial o acesso à rede de serviços de saúde com profissionais preparados para atuar visando alcançar melhores práticas de alimentação e nutrição nessa faixa etária.

Palavras-chave

Vulnerabilidade em saúde; Aleitamento materno; Alimentação complementar.

Autor(a) Correspondente
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