SITUAÇÃO VACINAL DE ACADÊMICOS DE MEDICINA E SUA PERCEPÇÃOSOBRE A VACINAÇÃO

Introdução: Os profissionais de saúde estão expostos a riscos ocupacionais, como os biológicos, sendo necessário, além de medidas universais de biossegurança, uma cobertura vacinal adequada. Métodos: O estudo foi realizado de agosto de 2017 a julho de 2018 com os estudantes de medicina do primeiro ao décimo segundo semestres do Centro Universitário Christus, em Fortaleza (CE). Para o estudo quantitativo, foi aplicado um questionário para verificar a situação vacinal dos alunos e, para o qualitativo, foram realizadas entrevistas para conhecer suas percepções sobre a vacinação. Resultados: Participaram 137 estudantes, sendo 43 homens (31,4%) e 94 mulheres (68,6%). A porcentagem de alunos que não conheciam o estado de vacinação variou de 0,7% para hepatite B a 47,4% para herpes zóster. As vacinas mais recebidas foram tétano (90,4%), tríplice viral - sarampo (85,3%), caxumba (80,9%) e rubéola (76,5%) - e hepatite B (77,9%). O estudo qualitativo foi definido de acordo com a saturação das respostas dos alunos. Discussão: Apesar de um expressivo status de vacinação dos alunos (65,41%), é necessário um maior compromisso das instituições de ensino através de ações educativas, fiscalizações e ações de imunização para uma maior cobertura vacinal dos estudantes.