SITUAÇÃO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA (LVC) NO ESTADO DE SÃO PAULO
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SITUAÇÃO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA (LVC) NO ESTADO DE SÃO PAULO
Nássarah Jabur Lot Rodrigues
Samyrah Jabur Lot Rodrigues Torres
Suzane Manzini
Thainá Valente Bertozzo
Danilo Alves De França
Gustavo Nunes De Moraes
Pedro Henrique Bueno De Camargo
Ketrin Ribeiro Fávaro
Fernando Rodrigo Doline
João Henrique Farinhas Dos Santos
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01/10/2022
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A leishmaniose visceral (LV) é uma enfermidade zoonótica transmitida pelo flebotomíneo Lutzomyia longipalpis, conhecido popularmente como “mosquito-palha”, tendo o cão doméstico como seu principal reservatório no ambiente urbano. Apresenta-se em plena expansão no estado de São Paulo, com 76 munícipios apresentando transmissão canina e humana, 54 municípios silenciosos receptivos vulneráveis no ano de 2015, e com 13 casos humanos e dois óbitos registrados no primeiro trimestre do ano de 2019. O diagnóstico da Leishmaniose Visceral Canina (LVC) pode ser realizado através de técnicas indiretas ou diretas. O protocolo oficial do Ministério da Saúde preconiza a triagem pela técnica Dual Plath Platform (DPP) e a confirmação pela técnica de ensaio imunoenzimático (ELISA). O tratamento pode ser realizado com o medicamento MilteforanTM (miltefosina 2%), o qual possibilita apenas a cura clínica do animal e redução da capacidade de transmissão. A eutanásia, por sua vez, permanece como medida de controle controversa, e a prevenção ainda figura como a melhor medida para controlar a transmissão da doença.
Ler mais...Leishmaniose infantum, Tratamento, Epidemiologia, Medidas preventivas.
CIÊNCIA ANIMAL E VETERINÁRIA: INOVAÇÕES E TENDÊNCIAS - VOLUME 3
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