SÍNDROME DE INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA

Code: 230312417
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Título

SÍNDROME DE INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA

Autor(a):
  • Natan Augusto De Almeida Santana

    Santana, Natan Augusto de Almeida

DOI
10.37885/230312417
Publicado em

04/05/2023

Páginas

147-157

Capítulo

18

Resumo

O início da investigação da SIRA ocorreu em 1967, quando David Ashbaugh observou, em uma série de pacientes, a presença de um quadro com início súbito de taquipneia, hipoxemia e diminuição da sensibilidade do sistema respiratório a infiltrados difusos na radiografia de tórax. Desse modo, para avaliação clínica do quadro, precisamos avaliar critérios, como: início do quadro (dispneia): deve ser súbito, ou seja, começa em período menor ou igual a 7 dias após as manifestações das patologias clínicas predisponentes. Ademais, hipoxemia corresponde ao principal componente para a definição da síndrome e ela corresponde à forma mais grave de lesão pulmonar aguda, na qual estão presentes os seguintes critérios: Relação PaO2 / FiO2 <200 mmHg, independentemente da pressão positiva ao final da expiração (PEEP), utilizada no ventilador. Já a insuficiência respiratória crônica (IRC) é uma condição na qual o sistema respiratório não consegue oxigenar adequadamente o sangue que chega ao pulmão e/ou eliminar o dióxido de carbono, surgindo um mecanismo compensatório que provoca alterações nas trocas gasosas, para evitar hipóxia tecidual, com a diminuição da pressão arterial de oxigênio (PaO2) com ou sem aumento da pressão arterial de dióxido de carbono (PaCO2). Alteração da ventilação-perfusão (V/Q): pode haver redução do V/Q quando doenças levam ventilação deficitária do pulmão, como na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma ou pneumonia e elevação do V/Q em quadros nos quais há hipocapnia por hiperventilação, como no tromboembolismo pulmonar, em que o AaO2 é aumentado e a hipóxia pode ser corrigida com a administração de oxigênio; Efeito shunt: o sangue dessaturado de oxigênio atinge o coração esquerdo, passando pelos capilares pulmonares que estão em contato com unidades alveolares não ventiladas, levando ao aumento de AaO2 e à impossibilidade de correção da hipóxia com a administração de oxigênio, como ocorre na atelectasia, pneumonectomia, edema pulmonar, malformações arteriovenosas (doença de Rendu-Osler-Weber) ou cardiopatia congênita.

Palavras-chave

insuficiência respiratória, síndrome do desconforto respiratório, gasometria.

Autor(a) Correspondente
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