RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS
Leonel São Romão Preto
Preto, Leonel São Romão
Nélia Alexandra Mesquita Nozes
Nozes, Nélia Alexandra Mesquita
Graciete Marisa Martins Henriques
Henriques, Graciete Marisa Martins
Maria Eugénia Rodrigues Mendes
Mendes, Eugénia
André Filipe Morais Pinto Novo
Novo, André
Maria José Almendra Gomes
Gomes, Maria José
30/09/2023
396-405
23
Objetivo: Este trabalho teve como objetivo principal avaliar o risco de quedas em idosos institucionalizados, e pesquisar possíveis associações entre o risco de cair e variáveis sociodemográficas e clínicas. Métodos: Pesquisa correlacional e transversal, inserida numa abordagem quantitativa. A população reportou-se aos utentes residentes no ano de 2023 em uma instituição de longa permanência para idosos, situada na zona norte de Portugal. Os dados foram coletados através de entrevista estruturada e o risco de quedas foi avaliado pela Escala de Quedas de Morse. Resultados: Amostra constituída por 45 idosos (82,8±7,4 anos), com predomínio do sexo feminino (66,7%). A maioria (86,7%) dos participantes não referir qualquer queda nos últimos 12 meses. O valor médio obtido no teste Up and Go foi de 15,3±5,5 segundos e na Escala de Morse 32,1±18,7 pontos. Contatou-se que 20% dos idosos apresentavam alto risco de queda. Verificou-se uma forte correlação (r= 0,704) entre as pontuações Morse e os tempos Up and Go. Os idosos com pontuações mais altas na escala de Morse são os mais longevos (r= 0,425). Conclusão: A prevalência de quedas para o último ano foi de 13,3%. O risco de queda associou-se à idade, ao uso de meios auxiliares de locomoção e à diminuição da velocidade da marcha.
idosos, acidentes por queda, institucionalização, casas de repouso.
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