REVISÃO: MODELOS MATEMÁTICOS APLICADOS À CINÉTICA DE DIGESTÃO RUMINAL E PRODUÇÃO DE GÁS IN VITRO
João Rafael de Assis
Assis, João Rafael de
Geferson Antonio Fernandes
Fernandes, Geferson Antonio
Claúdio Jonasson Mousquer
Mousquer, Claúdio Jonasson
Dener Nunes
Nunes, Dener
Milene Rodrigues Dias
Dias, Milene Rodrigues
Vitor Hugo Tadano da Conceição Padilha
Padilha, Vitor Hugo Tadano da Conceição
Lucas Maciel Gomes Olini
Olini, Lucas Maciel Gomes
Carlos Guilherme Balkau
Balkau, Carlos Guilherme
03/06/2021
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INOVAÇÕES NA NUTRIÇÃO ANIMAL: DESAFIOS DA PRODUÇÃO DE QUALIDADE
A digestão ruminal realizada por ruminantes é um dos processos essenciais e dos mais importantes para o aproveitamento dos nutrientes dietéticos. Contudo, o uso de modelos matemáticos aplicados à cinética de digestão tem sido amplamente aplicado para proporcionar predição do desempenho animal, maximizar a utilização dos nutrientes, reduzir perdas nutricionais por excretas e reduzir o custo de produção animal. Neste contexto, objetivou-se realizar uma revisão de literatura abordando os princípios da aplicação da técnica de produção gás in vitro e os principais modelos matemáticos utilizados para descrever a cinética de digestão ruminal. Além disso, avaliar estudos que compararam diferentes modelos para descrever a digestão ruminal de alimentos. A técnica de produção de gás in vitro fornecer mensuração direta da taxa de digestão associada com a produção de gás e a respectiva mensuração gravimétrica do alimento ou dieta em teste. Modelos não-lineares são os escolhidos para avaliar a digestão ruminal devido a melhor interpretação dos parâmetros biológicos, estes produzem equações de crescimento tipo exponencial e sigmoidal. Contudo, o modelo mais adequado para avaliação depende do tipo de alimento ou dieta. O modelo bicompartimental logístico apresenta melhor ajuste da curva de produção de gás principalmente para alimentos de alta proporção de fibra. No entanto, modelos monocompartimental podem ser bem aplicados para avaliar a cinética da degradação de alimentos com baixo teor de carboidratos fibrosos. Desta forma, a escolha do modelo mais adequado cabe ao pesquisador avaliar qual modelo melhor se adequa a composição química-bromatológica do alimento ou dieta.
Cultivo in vitro, Modelagem, Equações exponenciais e logísticas.
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