REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA DE EMERGÊNCIA EM PACIENTES COM CHOQUE CARDIOGÊNICO: REVISÃO DE LITERATURA
Ana Flávia Cavalcante Menezes Moreira
Moreira, Ana Flávia Cavalcante Menezes
Paula Ívina Oliveira Silva Santos
Santos, Paula Ívina Oliveira Silva
Maria Thais Caldas Araújo
Araújo, Maria Thais Caldas
Giselle Maria Cardoso Andrade Xavier
Xavier, Giselle Maria Cardoso Andrade
Artur Moreno de Andrade Vasconcelos
Vasconcelos, Artur Moreno de Andrade
Rodolfo de Abreu Carolino
Carolino, Rodolfo de Abreu
José Valdilânio Virgulino Procópio
Procópio, José Valdilânio Virgulino
Nicole Santos Félix
Félix, Nicole Santos
01/05/2021
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INTRODUÇÃO: A Cirurgia de Revascularização Miocárdica (CRM) garante a sobrevida de pacientes em choque cardiogênico secundário à Síndrome Coronariana Aguda (SCA), evitando morte súbita. A rápida intervenção mostra-se eficaz, podendo reduzir a morbimortalidade. OBJETIVOS: Avaliar a importância da revascularização miocárdica de emergência como tratamento e o impacto do procedimento na sobrevida em pacientes com choque cardiogênico secundário à SCA. METODOLOGIA: Foi realizada revisão integrativa da literatura em julho de 2020 através de levantamento na Biblioteca Virtual em Saúde e no PubMed utilizando os descritores “Myocardial Revascularization”, “Emergency”, “Cardiogenic Shock”, e o conectivo booleano AND. Selecionou-se artigos publicados nos últimos 5 anos concordando com os critérios de inclusão: artigos publicados em português e em inglês, relacionados ao choque cardiogênico e à revascularização miocárdica. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O choque cardiogênico caracteriza-se pela incapacidade cardíaca em fornecer débito adequado às funções orgânicas. A etiologia predominante é o Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST (IAMCSST), embora possa decorrer de complicações como a regurgitação mitral ou o defeito septal ventricular. A CRM é a pedra angular no tratamento precoce, utilizada, geralmente, como medida de emergência na doença coronariana multiarterial. A CRM intervém nas lesões associadas ao infarto e nas demais lesões, diminuindo o risco de morte cardiovascular, reintervenção e infarto do miocárdio não fatal. CONCLUSÃO: Portanto, a CRM realizada precocemente impacta na redução de desfechos negativos, aumentando a sobrevida. Diante disso, o diagnóstico precoce, a definição da etiologia e a execução de terapêuticas adequadas oferecem maiores chances de sobrevivência.
Revascularização Miocárdica de Emergência, Paciente, Choque Cardiogênico.
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