RESISTÊNCIA DE PAINÉIS AGLOMERADOS DE PARTÍCULAS PRODUZIDOS COM MIX DE MADEIRAS A FUNGOS E TÉRMITA DE MADEIRA SECA

O objetivo do trabalho foi avaliar a resistência de painéis aglomerados produzidos a partir de madeira de calabura em associação com madeiras de pinus, angico e eucalipto, à fungos e térmita de madeira seca. Amostras de painéis confeccionados com densidade nominal de 0,70 g.cm-3, foram preparadas e submetidas ao contato com térmitas de madeira seca (Cryptotermes brevis) – amostras de 5,00 × 5,00 × 1,27 cm (largura × comprimento x espessura) e fungos (Gloeophyllum trabeum e Trametes versicolor) – amostras de 2,50 × 2,50 × 1,27 cm (largura × comprimento × espessura). O ensaio com fungos teve duração de 12 semanas, enquanto que ensaio com térmitas de madeira seca durou 45 dias. Decorrido tal período, as amostras sujeitas à degradação por fungos foram secas em estufa para a determinação da perda de massa, avaliados e comparados por instrumento normativo específico. Nas amostras utilizadas no ensaio com cupim de madeira seca, foi registrada a mortalidade, o número de orifícios e atribuídas notas para o desgaste produzido. Os dados foram analisados quanto a sua variância e os resultados indicaram que o painel mais resistente aos fungos T. versicolor e G. trabeum foi aquele constituído com 100% de eucalipto. A adição de madeira de angico contribuiu para melhoria da resistência natural a térmita de madeira seca.