RESÍDUOS FLORESTAIS DE ÁREA DE SUBSTITUIÇÃO DE USO DO SOLO COMO ALTERNATIVA BIOENERGÉTICA

Code: 221010687
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Título

RESÍDUOS FLORESTAIS DE ÁREA DE SUBSTITUIÇÃO DE USO DO SOLO COMO ALTERNATIVA BIOENERGÉTICA

Autores(as):
  • Renata Carvalho Da Silva

    Silva, Renata Carvalho da

  • Matheus Ximenes Leão Vieira

    Vieira, Matheus Ximenes Leão

  • Raquel Marchesan

    Marchesan, Raquel

  • Karolayne Ferreira Saraiva

    Saraiva, Karolayne Ferreira

  • Guilherme Henrique Carvalho Vieira

    Vieira, Guilherme Henrique Carvalho

  • Thatiele Pereira Eufrazio

    Eufrazio, Thatiele Pereira

  • Wagner Ferreira Coelho De Oliveira

    Oliveira, Wagner Ferreira Coelho de

  • Carla Jovania Gomes Colares

    Colares, Carla Jovania Gomes

  • Priscila Bezerra De Souza

    Souza, Priscila Bezerra de

  • Dimas Agostinho Da Silva

    Silva, Dimas Agostinho da

DOI
10.37885/221010687
Publicado em

08/12/2022

Páginas

109-119

Capítulo

8

Resumo

O objetivo desse estudo foi produzir e avaliar o carvão vegetal de três espécies nativas do Cerrado provenientes de resíduos da prática de substituição de uso do solo para implantação de pastagem na região sul do estado do Tocantins. As madeiras obtidas foram das espécies Heliocarpus popayanensis Kunth (pau-jangada), Pterodon emarginatus Vogel. (sucupira-branca) e Jacaranda mimosifolia D.Don.  (jacarandá), respectivamente. Primeiramente foi determinada a densidade básica da madeira, calculada pelo método da balança hidrostática. O carvão vegetal foi produzido por meio do processo de pirólise da madeira em um forno tipo mufla adaptado para captação do licor pirolenhoso, em que foram utilizadas duas marchas com temperaturas finais de 500°C e 550°C. Determinou-se a densidade aparente, a análise química imediata (AQI) do carvão vegetal, e por fim calculou-se o poder calorífico superior. Os teores de materiais voláteis das espécies Pterodon emarginatus (21,46%) e Jacaranda mimosifolia (22,45%) encontraram-se dentro do recomendado pela literatura para carvão de boa qualidade. Os teores de carbono fixo e cinzas e o poder calorífico superior também foram considerados satisfatórios para Pterodon emarginatus (77,71%, 0,43% e 7519,68 kcal/kg) e Jacaranda mimosifolia (76,34%, 1,15% e 7474,32 kcal/kg), com potencial para geração de energia. Recomenda-se para produção de carvão vegetal as madeiras de Pterodon emarginatus e Jacaranda mimosifolia na temperatura final de carbonização de 550°C.

Palavras-chave

Carvão vegetal, Cerrado, Pirólise da madeira.

Autor(a) Correspondente
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