REPARAÇÃO DE RUPTURA CRÔNICA E COMPLETA DO TRÍCEPS BRAQUIAL DISTAL EM PACIENTE NEFROPATA E COM GOTA: RELATO DE CASO E TÉCNICA CIRÚRGICA
Marcondes Meireles Júnior
Meireles Júnior, Marcondes
Fabio Henrique do Couto Soares
Soares, Fabio Henrique do Couto
Matheus Magno da Silva Néo
Néo, Matheus Magno da Silva
Juliane Karla Santos de Abreu
Abreu, Juliane Karla Santos de
31/10/2022
385-389
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A ruptura do tríceps braquial representa menos de 1% de todas as lesões tendíneas do membro superior. Normalmente está associada a esportes de alta energia e de contato ou a traumas de baixa energia, quando relacionada a doenças de base, como: doença renal crônica, artrite reumatoide ou relacionada a fatores locais do paciente. O diagnóstico da ruptura do tríceps leva em consideração o mecanismo do trauma, comorbidades prévias, exame físico e exames complementares. O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico, a depender do quadro clínico e extensão da lesão (se ruptura parcial ou completa). O estudo em questão retrata um paciente masculino de 58 anos, destro, nefropata e portador de artrite gotosa, com quadro clínico de dor e incapacidade de extensão do mesmo, secundário a queda ao solo com trauma direto no cotovelo. Foi evidenciada na ressonância nuclear magnética do cotovelo, lesão completa do tríceps braquial. A proposta de tratamento foi cirúrgica, com reparação com 2 âncoras 5.0mm, cada uma com 2 fios de alta resistência número 2, sendo realizada sutura em dupla fileira no tendão, além de 2 pontos transósseos no olécrano. Apresentando boa resposta em seguimento ambulatorial. O presente estudo visa relacionar a propensão de lesão do tríceps distal com comorbidades previas e a sua resposta ao tratamento cirúrgico.
Gota, Tendão, Nefropatas, Imagem por ressonância magnética, Diagnóstico diferencial.
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