REMANESCENTES DO ÚRACO: UMA REVISÃO DA LITERATURA DIRECIONADA À ABORDAGEM CIRÚRGICA

Introdução: O úraco é uma estrutura fetal tubular que conecta a bexiga à cicatriz umbilical. Sua regressão incompleta em alguns indivíduos pode gerar sintomatologia e complicações. Objetivo: avaliar o perfil da patologia, enfatizando a terapêutica cirúrgica. Materiais e Métodos: Foi realizada revisão integrativa da literatura nas bases de dados PubMed, SciELO e LiLACS. Foram utilizadas as palavras-chave: “Urachal remnants’’; “Diagnosis” e “Surgery”. A análise dos dados foi feita de forma transversal em Agosto de 2019 e incluiu 45 obras, das quais 21 atenderam aos critérios de inclusão: obras publicadas em português e inglês nos últimos dez anos, e que apresentaram relevância no que tange à abordagem cirúrgica dos remanescentes uracais. Resultados: Os remanescentes do úraco podem ser diagnosticados incidentalmente ou quando há complicações. O quadro varia de assintomático à simulação de abdômen agudo. O diagnóstico pode ser feito através do exame físico associado a um exame de imagem. Atualmente, a literatura aponta a exérese como tratamento padrão atualmente preconizado, sendo a técnica, escolhida de acordo com o quadro do paciente e o julgamento do cirurgião. Conclusão: O tratamento é predominantemente cirúrgico, sendo a abordagem determinada de acordo com o quadro clínico e o critério do cirurgião.