REGULAÇÃO DO CONSUMO EM ANIMAIS : UM REFERENCIAL TEÓRICO
Erika Martins de Figueiredo
Figueiredo, Erika Martins de
Gerusa da Silva Salles Corrêa
Corrêa, Gerusa da Silva Salles
Rita Flávia Miranda de Oliveira Donzele
Donzele, Rita Flávia Miranda de Oliveira
Juarez Lopes Donzele
Donzele, Juarez Lopes
André Brito Corrêa
Corrêa, André Brito
João Garcia Carmori Júnior
Carmori Júnior, João Garcia
Guilherme Resende de Almeida
Almeida, Guilherme Resende de
03/06/2021
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INOVAÇÕES NA NUTRIÇÃO ANIMAL: DESAFIOS DA PRODUÇÃO DE QUALIDADE
Objetivou-se com essa revisão abordar o controle hipotalâmico da ingestão de alimentos, considerado um circuito complexo que age de forma integrada, interferindo nas sensações de fome, saciedade, esvaziamento e plenitude gástrica. No hipotálamo há núcleos que integram uma série de sinais, com o sistema nervoso central controlando a ingestão alimentar e o gasto energético. Estas vias envolvem os neurônios orexigênicos NPY/AgRP e os neurônios anorexigênicos POMC/CART no núcleo arqueado (ARC) do hipotálamo. Esses neurônios se projetam do ARC para outros importantes núcleos hipotalâmicos, tais quais: paraventricular, dorsomedial, ventromedial e lateral. O trato gastrintestinal possui diferentes tipos de células secretoras de peptídeos que, combinados a outros sinais, regulam o processo digestivo e atuam no sistema nervoso central para a regulação da fome e da saciedade. Além disso, o tecido adiposo, considerado como importante órgão endócrino-metabólico, recebe sinais neuroendócrinos, autócrinos e parácrinos, e produz substâncias sinalizadoras de estruturas hipotalâmicas envolvidas na regulação da fome, saciedade e ingestão alimentar.
Comportamento alimentar, Hormônios, Ingestão alimentar, Mecanismos regulatórios.
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