REFERÊNCIAS TÉCNICAS PARA A ATUAÇÃO PRÁTICA DO PSICÓLOGO NOS PROGRAMAS DE DSTS E HIV/ AIDS – UMA REVISÃO DA LITERATURA

A saúde positiva vem para restaurar os valores mais altos da vida, onde saúde é tudo e é constituída como demanda de necessidade, cada sujeito é responsabilizável por sua saúde, ocorrendo uma naturalização das práticas de saúde pela/por qualidade de vida. O psicólogo, portanto, precisa estar em diálogo com as políticas públicas procurando ampliar suas ações a fim de atender as pessoas vivendo com HIV e AIDS que passam pelo Sistema Único de Saúde trazendo subsídios para a prática. O trabalho do psicólogo, em suma, deve recriar sentidos e refazer projetos de vida, o que permitirá a apropriação da subjetividade individual e social, possibilitando o controle social da saúde e a participação ativa de cada pessoa no seu processo de saúde e doença, constituindo-a como protagonista na conquista ao direito à saúde e no exercício da cidadania. Este trabalho relata a atuação do psicólogo nos programas de DSTs e AIDS, observando os processos do campo, as mudanças no perfil da doença, na organização dos programas, na legislação e caracterização do regulamento, e também nos programas sociais. Deve-se atentar para além das contribuições técnicas já existentes, é necessário que os profissionais que venham a assumir qualquer cargo do tipo, que se mantenha atualizado nos aspectos que contribui e auxilia essa prática do psicólogo. Avançar nas políticas públicas é considerar distintos modos de subjetivação em uma perspectiva que vai além do processo saúde- doença. Não há espaço para se trabalhar somente no campo do risco e da vulnerabilidade, colocando os usuários portadores de DSTs em uma posição de submissão