REAÇÕES FISIOLÓGICAS DE CABRAS EM DIFERENTES AMBIENTES ECOEFICIENTE DE TOLERÂNCIA AO CALOR EM CABRITOS

Code: 211106567
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Título

REAÇÕES FISIOLÓGICAS DE CABRAS EM DIFERENTES AMBIENTES ECOEFICIENTE DE TOLERÂNCIA AO CALOR EM CABRITOS

Autores(as):
  • Luís Fernando Dias Medeiros

    Dias Medeiros, Luís Fernando

  • Victor Cruz Rodrigues

    Rodrigues, Victor Cruz

  • Debora Helena Vieira

    Vieira, Debora Helena

  • Sabrina Luzia Grégio de Souza

    Souza, Sabrina Luzia Grégio de

  • Otávio Cabral Neto

    Neto, Otávio Cabral

  • Natália de Figueiredo

    Figueiredo, Natália de

  • Caroline Fredrich Dourado Pinto

    Pinto, Caroline Fredrich Dourado

  • Ana Luiza Miranda

    Miranda, Ana Luiza

  • Carolina Braga Violento

    Violento, Carolina Braga

DOI
10.37885/211106567
Publicado em

01/04/2022

Páginas

191-210

Capítulo

13

Resumo

Objetivou-se com este trabalho determinara temperatura retal (TR) e a Frequência respiratória(FR) em cabras das raças Boer (BO) e Saanen(SA) na 1ª etapa do estudo e na 2ª o coeficientede tolerância ao calor (CTC) de Amakiri e Funchosobre cabritos puros BO e SA e cruzados ½ SA + ½BO, ¾ SA+ ¼ BO e o three cross ½ Anglo-nubiano(AN) + ¼ BO + ½ SA sob as condições de climaquente e úmido do Município do Rio de janeiro,Baixada Fluminense, Região Sudeste do Brasil. Ascabras foram alocadas em três grupos, cada umcom quatro BO quatro SA. Cada grupo ficou emambiente diferente, constituído de três tratamentosexperimentais. O tratamento A, com instalações totalmentecobertas; o B, sem cobertura, com exposiçãodireta ao sol; e o tratamento C, em ambienteparcialmente sombreado, com metade da área dainstalação coberta, permitindo às cabras livre acessoà sombra ou ao sol. O delineamento experimentalfoi o Quadrado Latino Balanceado. A TR e FRdas cabras, na parte da tarde (às 15 horas) forammais elevadas (P<0,01) que na parte da manhã (às9 horas). As cabras mantidas ao sol apresentarama TR e FR mais elevadas à tarde (P<0,01), quandocomparadas às cabras mantidas à sombra ou emambiente parcialmente sombreado. Não houvediferenças significativas (P>0,05) na TR e FR dascabras mantidas à sombra ou em ambiente parcialmentesombreado. Houve diferença (P<0,05) naTR e FR entre raças na parte da manhã e (P<0,01)à tarde. Independente do tratamento e da variaçãoda temperatura ambiente diurna (manhã e tarde),as médias da TR e FR nas cabras BO foram maisbaixas (P<0,01) do que nas cabras SA, que se revelaramno presente estudo mais sensível ao estressetérmico. Pela aplicação do CTC, os cabritos purosSA (tronco europeu) e BO (tronco africano) obtiveramo CTC de 77,14 e 85,96, respectivamente. Namesma sequência os cruzados F2 (¾ SA + ¼ BO,F1 (½ SA + ½ BO) e o three cross (½ AN + ¼ BO +¼ SA), 77,86, 81,96 e 83,80%, verificando-se maioradaptação do Boer e do three cross, seguido pelo F1(½ SA + ½ BO).

Palavras-chave

Bioclimatologia, Coeficiente de tolerância ao calor, Estresse térmico, Frequência respiratória, Temperatura retal.

Autor(a) Correspondente
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