REAÇÕES FISIOLÓGICAS DE CABRAS EM DIFERENTES AMBIENTES ECOEFICIENTE DE TOLERÂNCIA AO CALOR EM CABRITOS
REAÇÕES FISIOLÓGICAS DE CABRAS EM DIFERENTES AMBIENTES ECOEFICIENTE DE TOLERÂNCIA AO CALOR EM CABRITOS
Luís Fernando Dias Medeiros
Victor Cruz Rodrigues
Debora Helena Vieira
Sabrina Luzia Grégio de Souza
Otávio Cabral Neto
Natália de Figueiredo
Caroline Fredrich Dourado Pinto
Ana Luiza Miranda
Carolina Braga Violento
01/04/2022
191-210
13
Objetivou-se com este trabalho determinara temperatura retal (TR) e a Frequência respiratória(FR) em cabras das raças Boer (BO) e Saanen(SA) na 1ª etapa do estudo e na 2ª o coeficientede tolerância ao calor (CTC) de Amakiri e Funchosobre cabritos puros BO e SA e cruzados ½ SA + ½BO, ¾ SA+ ¼ BO e o three cross ½ Anglo-nubiano(AN) + ¼ BO + ½ SA sob as condições de climaquente e úmido do Município do Rio de janeiro,Baixada Fluminense, Região Sudeste do Brasil. Ascabras foram alocadas em três grupos, cada umcom quatro BO quatro SA. Cada grupo ficou emambiente diferente, constituído de três tratamentosexperimentais. O tratamento A, com instalações totalmentecobertas; o B, sem cobertura, com exposiçãodireta ao sol; e o tratamento C, em ambienteparcialmente sombreado, com metade da área dainstalação coberta, permitindo às cabras livre acessoà sombra ou ao sol. O delineamento experimentalfoi o Quadrado Latino Balanceado. A TR e FRdas cabras, na parte da tarde (às 15 horas) forammais elevadas (P<0,01) que na parte da manhã (às9 horas). As cabras mantidas ao sol apresentarama TR e FR mais elevadas à tarde (P<0,01), quandocomparadas às cabras mantidas à sombra ou emambiente parcialmente sombreado. Não houvediferenças significativas (P>0,05) na TR e FR dascabras mantidas à sombra ou em ambiente parcialmentesombreado. Houve diferença (P<0,05) naTR e FR entre raças na parte da manhã e (P<0,01)à tarde. Independente do tratamento e da variaçãoda temperatura ambiente diurna (manhã e tarde),as médias da TR e FR nas cabras BO foram maisbaixas (P<0,01) do que nas cabras SA, que se revelaramno presente estudo mais sensível ao estressetérmico. Pela aplicação do CTC, os cabritos purosSA (tronco europeu) e BO (tronco africano) obtiveramo CTC de 77,14 e 85,96, respectivamente. Namesma sequência os cruzados F2 (¾ SA + ¼ BO,F1 (½ SA + ½ BO) e o three cross (½ AN + ¼ BO +¼ SA), 77,86, 81,96 e 83,80%, verificando-se maioradaptação do Boer e do three cross, seguido pelo F1(½ SA + ½ BO).
Ler mais...Bioclimatologia, Coeficiente de tolerância ao calor, Estresse térmico, Frequência respiratória, Temperatura retal.
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
O conteúdo dos capítulos e seus dados e sua forma, correção e confiabilidade, são de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es). É permitido o download e compartilhamento desde que pela origem e no formato Acesso Livre (Open Access), com os créditos e citação atribuídos ao(s) respectivo(s) autor(es). Não é permitido: alteração de nenhuma forma, catalogação em plataformas de acesso restrito e utilização para fins comerciais. O(s) autor(es) mantêm os direitos autorais do texto.