RACIOCÍNIO LÓGICO E SEU DESENVOLVIMENTO A PARTIR DA LÓGICA MATEMÁTICA

Este artigo discute sobre a concepção do termo lógico ou lógica concernentes ao significado do termo atribuído pelas pessoas nos seus discursos e o significado destes termos de acordo com a perspectivas da lógica enquanto saber matemático no sentido de um argumento válido logicamente. O estudo se apoia na seguinte questão: por que as pessoas falam tanto em lógica, se a maioria não conhece os princípios da lógica ou nunca fizeram um estudo detalhado sobre sua origem filosófica ou matemática? O presente trabalho versa sobre uma pesquisa ligada a um projeto de pesquisa de iniciação científica, o qual tem como principal objetivo apontar a importância do uso do raciocínio lógico matemático, como modo de estudar, aprender e ensinar matemática, desde a infância. A intenção é mostrar a importância do raciocínio lógico matemático para a vida cotidiana das pessoas, bem como para o desenvolvimento dos estudos matemáticos no decorrer da vida. Metodologicamente a pesquisa se caracteriza como bibliográfica, considerando que a principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de permitir ao investigador amplo conhecimento sobre o objeto de investigação. Ou seja, a pesquisa bibliográfica coloca o estudioso em contato com o que foi produzido sobre determinado assunto por diversos olhares uma vez que com a pesquisa bibliográfica se tem acesso a diversos autores que tratam sobre o assunto em estudo.Os resultados da pesquisa indicam que embora a matemática não seja o único conhecimento que aguça o desenvolvimento do raciocínio lógico, ela é um terreno bastante promissor para isso. Problemas de lógica nas aulas de matemática contribuem para o desenvolvimento do raciocínio lógico, pois desperta a atenção e instiga o desejo de solucionar problemas já que a premissas sempre são formulada por frases que anunciam informações, as quais dizem algo que exige uma conclusão. À guisa de conclusão foi possível identificar que o ensino da matemática na atualidade passa por (re)estruturação, em que o foco é a aprendizagem e não o ensino. Por torna-se imperativo que busca por novas metodologias que possam estimular o aprendizado e ao mesmo tempo despertar o desejo de aprender novos conteúdos os relacionando ao contexto de vida das pessoas envolvidas na aprendizagem que se quer construir.