QUAL É O LUGAR DA HISTÓRIA? AÇÕES, CONSEQUÊNCIAS DO ENSINO REMOTO NO RIO DE JANEIRO

O artigo compõe minha experiência profissional no ensino remoto de História na Educação Básica, em virtude da situação sanitária provocada pela expansão da Covid-19. Considerando que um dos efeitos mais evidentes foi a ruptura física com o espaço escolar, proponho uma discussão em torno da fragilidade das autoridades cariocas na criação de estratégias para o ensino à distância. Repensando a História neste momento de suspensão repentina, é possível inferir no meio remoto que, para os estudantes, as ações históricas que os tornam sujeitos ativos de seu tempo, só são possíveis dentro do espaço físico escolar. Construindo dados analíticos, evidenciados pelas atividades remotas, são discutidas as dificuldades de acesso às mídias, os meios disponibilizados pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro e o lugar da História no âmbito das mentalidades num momento de isolamento. As hipóteses se fundamentam em argumentos teóricos, como o sentido da consciência histórica, a formação de professores para o uso das mídias, a aplicação de tecnologia, de forma repentina na pandemia, no ensino de História e a ideia de experimentação criativa, que pautam meus resultados práticos.