PRINCIPAIS ANORMALIDADES MUSCULOESQUELÉTICAS EM RECÉM-NASCIDOS E CRIANÇAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Cinara Thamires Da Costa Silva
Silva, Cinara Thamires Da Costa
Camila Marques Magnago
Magnago, Camila Marques
Camila Maria Tibério Oliveira
Oliveira, Camila Maria Tibério
Nathan Venturini Bertoli
Bertoli, Nathan Venturini
Christiane Boaventura Lourenço
Lourenço, Christiane Boaventura
Afrânio Côgo Destefani
Destefani, Afrânio Côgo
30/07/2023
64-92
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VARIAÇÕES ANATÔMICAS: O AVANÇO DA CIÊNCIA NO BRASIL - VOLUME 2
Objetivo: Descrever as principais anormalidades musculoesqueléticas em recém-nascidos e crianças. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa elaborada com os artigos obtidos da Biblioteca Virtual em Saúde, Scielo e PubMed, utilizando os descritores “Anormalidades Musculoesqueléticas”, “Musculoskeletal Abnormalities”, “Recém-Nascido”, “Infant”, “Criança”, e “Child” em uma combinação com os operadores booleanos AND e/ou OR. Foram incluídos textos completos em português e em inglês, e não houve restrição por ano devido ao número limitado de evidências sobre o assunto. No total, foram encontrados 132 artigos e, após triagem, 110 foram incluídos na análise do presente estudo. Resultados: Observou-se que as principais anormalidades musculoesqueléticas em recém-nascidos e crianças são: Polidactilia, Sindactilia, Talipes Equinovarus, Deformidade de Redução, Luxação Congênita do Quadril, Escoliose Congênita, Hemivértebra, Osteogênese Imperfeita, Deformidade da Parede Torácica, Acondroplasia e Craniossinostose. Além disso, a etiologia é multifatorial, envolvendo desde fatores maternos e genéticos até ambientais. Pode-se descrever algumas como exposição à radiação, fatores genéticos, consanguinidade dos pais, agentes teratogênicos e problemas clínicos maternos, sobretudo a deficiência de ácido fólico, bem como pré-natal inadequado, prematuridade e nascimentos múltiplos. Adicionalmente, algumas anomalias podem ser prevenidas, por meio de intervenções de atenção primária voltadas para mulheres nos períodos preconcepção, concepção e pré-natal, além de tratáveis, entretanto os cuidados são negligenciados por serem consideradas raras e autolimitadas devido ao seu alto índice de mortalidade. Conclusão: As anormalidades musculoesqueléticas contribuem para altos índices de mortalidade infantil e incapacidades, reduzindo a expectativa média e qualidade de vida de recém-nascidos e crianças, portanto, faz-se necessária à sua descrição, incluindo etiologias e fatores de risco, para traçar condutas de prevenção e tratamento eficientes.
Anormalidades Congênitas, Anormalidades Musculoesqueléticas, Criança, Recém-Nascido.
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