PREMATURIDADE DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19 EM VIGÊNCIA DE MEDIDAS RESTRITIVAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Iapunira Catarina Sant'anna Aragão
Sant'anna Aragão, Iapunira Catarina
Felipe Matheus Sant'anna Aragão
Sant'Anna Aragão, Felipe Matheus
Letícia Du Rocher Martins Teixeira
Teixeira, Letícia Du Rocher Martins
Paôla Cardoso
Cardoso, Paôla
Pedro Henrique Adário Marassi
Marassi, Pedro Henrique Adário
Rafael Dos Santos Reis
Reis, Rafael dos Santos
Clarisse Pereira Dias Drumond Fortes
Fortes, Clarisse Pereira Dias Drumond
Luciano Rodrigues Costa
Costa, Luciano Rodrigues
José Aderval Aragão
Aragão, José Aderval
02/06/2021
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SAÚDE DA MULHER E DO RECÉM-NASCIDO: POLÍTICAS, PROGRAMAS E ASSISTÊNCIA MULTIDISCIPLINAR
A prematuridade representa um grande problema de saúde pública e caracteriza a principal causa de morbidade e mortalidade neonatal. Estima-se que ocorram anualmente, no mundo, 15 milhões de nascimentos pré-termo, o que corresponde a mais de 10% do total dos nascimentos. O nosso objetivo foi investigar as taxas de prematuridade durante a pandemia da COVID-19 em vigência de medidas restritivas, analisando se estas sofreram alguma alteração nesse período em comparação com os anos anteriores e especular se o isolamento social pode ter impacto nos fatores de risco para um parto pré-termo. Se trata de uma revisão integrativa da literatura com pesquisa realizada na base de dados PubMed, SciELO, Google Acadêmico e de outras fontes, nos idiomas inglês e português, publicados no último ano, localizáveis por intermédio dos seguintes MeSH Terms combinados: “birth, premature”, “coronavirus” e “COVID-19”. A inclusão dos artigos foi feita através da leitura do título e resumo dos artigos. Foram encontrados 144 artigos, dos quais 16 foram utilizados. Destes, alguns referiram uma redução nas taxas de prematuridade em vigência das medidas de restrição, outros não notaram esta diminuição, em contrapartida, foi relatado também aumento de nascimentos prematuros. Explicações para essa redução nas taxas de prematuros seria, possivelmente, o maior foco na higiene, distanciamento físico e diferenças comportamentais nas amostras populacionais. De modo geral, houve uma diminuição de prematuros extremos e recém-nascidos de baixo peso extremo no período analisado pela maior parte dos estudos, no entanto, ainda não é possível estabelecer uma relação causal clara entre os eventos mencionados.
Prematuridade Neonatal, COVID-19, Pandemia.
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