POTENCIALIDADE ENERGÉTICA DA MADEIRA DE TRÊS ESPÉCIES DE EUCALIPTO

Code: 210203332
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Título

POTENCIALIDADE ENERGÉTICA DA MADEIRA DE TRÊS ESPÉCIES DE EUCALIPTO

Autores(as):
  • Ricardo Marques Barreiros

    Barreiros, Ricardo Marques

  • Gustavo Paes Ribeiro

    Ribeiro, Gustavo Paes

  • Kelly Bossardi Dias

    Dias, Kelly Bossardi

  • Cantídio Fernando Gouvêa

    Gouvêa, Cantídio Fernando

  • Alessandra Maria Ferreira Reis

    Reis, Alessandra Maria Ferreira

  • Gilmar Correia Silva

    Silva, Gilmar Correia

DOI
10.37885/210203332
Publicado em

31/03/2021

Páginas

146-164

Capítulo

12

Resumo

O gênero Eucalyptus se destaca no Brasil por ser amplamente utilizado em reflorestamentos. O significativo plantio comercial de Eucalyptus sp decorre do fato de que algumas espécies possuem características singulares que as tornam diferentes das demais, tais como: grande adaptação e plasticidade para plantios homogêneos ou consorciados em sítios com diferentes condições edafoclimáticas, excelente forma, ciclo precoce, bom nível tecnológico, rápido crescimento e ótimo incremento volumétrico, que conferem às espécies várias utilizações em diversos setores industriais, inclusive o energético. O objetivo desse estudo foi analisar três clones de eucalipto, através da densidade básica, composição química e poder calorífico da madeira, quanto à aptidão para fins energéticos. Foram abatidas trinta árvores de eucalipto dos municípios de Nova Campina e Itapeva, estado de São Paulo, Brasil, sendo dez árvores de Eucalyptus saligna, e dez de cada um dos híbridos E. urograndis e E. urocam. O material utilizado foi proveniente de um plantio comercial com idade média de 7 anos, em espaçamento 3 x 2 metros e de regiões com condições edafoclimáticas semelhantes. Das árvores, foram seccionados discos com 4 cm de espessura, localizados a 0, 25, 50, 75 e 100% da altura comercial para análises da densidade básica (ABTCP M 14/70, 1974); composição química: extrativos totais (norma TAPPI T 264 cm-97, 1999), lignina klason (norma TAPPI T 222 om-62, 1983), lignina solúvel (GOLDSCHIMID, 1971), holocelulose (Equação 4); cinzas (norma TAPPI T 211 OM-85, 1992) e poder calorífico (norma ABNT NBR 8633, 1984). Os híbridos E. urocam e E. urograndis apresentaram maior potencial para fins energéticos pelo de fato de possuírem maiores valores de densidade básica e teor de extrativos totais.

Palavras-chave

Qualidade da Madeira, Eucalyptus, Energia, Química da Madeira, Densidade Básica.

Autor(a) Correspondente
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