POTENCIAL FARMACOLÓGICO DOS ÓLEOS ESSENCIAIS: UMA ATUALIZAÇÃO

Óleos essenciais são substâncias lipofílicas e odoríferas, produzidas por plantas aromáticas em decorrência do metabolismo secundário. Este estudo teve como objetivo demostrar as ações biológicas e toxicológicas dos óleos essências e para tal, tratou-se de um estudo de revisão desenvolvido a partir do levantamento bibliográfico de artigos científicos. Quimicamente, os óleos essenciais possuem terpenos e fenilpropanóides e não são estáveis na presença de metais, umidade, calor, luz e ar. A sua produção é influenciada por fatores internos e externos à planta e os principais métodos de extração são: enfloração, hidrodestilação, extração por solventes orgânicos, extração por fluido supercrítico, destilação por arraste a vapor e prensagem a frio. A sua caracterização química é comumente realizada através de cromatografia em fase gasosa acoplada à espectrometria de massa (CG-EM). Em relação à sua administração, ocorrem por inalação, via tópica ou ingestão e a sua toxicidade envolve: dose, diluição, frequência de utilização, composição do óleo, via de administração e as características de cada indivíduo. Os OEs que mais destacaram-se nesta pesquisa foram os OEs de Tomilho, Bergamota, Canela, Alecrim e Eucalipto, e os compostos mais identificados por CG-EM foram linalol, carvacrol, 1,8 cineol, α-pineno, b-pineno, b-mircerno, limoneno, timol e cânfora.