POSSÍVEIS EFEITOS CLIMÁTICOS NO AGRAVO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Mário Augusto Macedo
Macedo, Mário
Geovanny Melo
Melo, Geovanny
Gabriel Farias
Farias, Gabriel
Gabriela Boselli
Boselli, Gabriela
Matheus Lima
Lima, Matheus
Pedro Leivas
Leivas, Pedro
31/03/2023
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CIÊNCIAS DA SAÚDE: DESAFIOS E POTENCIALIDADES EM PESQUISA - VOLUME 2
Objetivos: Objetiva-se entender o quanto o clima global pode causar alterações fisiológicas e vasculares ao ponto de acarretar mais chance de desenvolver a Hipertensão Arterial Sistêmica. Métodos: A pesquisa foi realizada nas bases de dados PUBMED, Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Arquivos Brasileiros de Cardiologia (ABC Cardiol.). Os critérios de inclusão foram: artigos em português e inglês com as palavras-chave no título e/ou resumo indexados de 2016 a 2022, estudos de acesso livre. Os critérios de exclusão foram livros, artigos que não abordassem o tema escolhido e artigos que não fossem no idioma português ou inglês.Resultados: Pode-se associar ao frio a diminuição nos processos de metilação do DNA e de aceitação de histonas. Em contrapartida, a exposição ao calor pode causar aumento da acetilação de regiões relacionadas com a resposta ao estresse do calor. Isso pode acarretar a instalação de um estado pró-inflamatório no indivíduo, levando a vasoconstrição e sobrecarga circulatória com a liberação de catecolaminas e hipercoagulabilidade. É fundamental citar, igualmente, que pacientes hipertensos podem evoluir com outras doenças associadas. Ao analisar as médias de temperaturas no Brasil, por exemplo, pode-se inferir que a região com maior chance de aumento dos diagnósticos de HAS é a região Sul, devido a suas temperaturas baixas durante grande parte do ano. Conclusão: Fatores climáticos são capazes de alterar a fisiopatologia da HAS e deve haver mais políticas de prevenção à doença, conscientizando a respeito da longa exposição a baixas temperaturas.
Hipertensão Arterial Sistêmica, HAS, Fisiopatologia da HAS, Temperatura no Brasil e HAS.
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