POLÍTICAS DE ENFRETAMENTO À PANDEMIA COVID-19: GESTÃO DE LEITOS DE UTI NÃO COVID NA REDE PÚBLICA ESTADUAL DO ESPÍRITO SANTO

Code: 221110953
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Título

POLÍTICAS DE ENFRETAMENTO À PANDEMIA COVID-19: GESTÃO DE LEITOS DE UTI NÃO COVID NA REDE PÚBLICA ESTADUAL DO ESPÍRITO SANTO

Autores(as):
  • Márcio Drumond Pozzatti

    Pozzatti, Márcio Drumond

  • Roberta Ribeiro Batista Barbosa

    Barbosa, Roberta Ribeiro Batista

DOI
10.37885/221110953
Publicado em

31/01/2023

Páginas

118-132

Capítulo

9

Resumo

Recentemente, a eclosão da epidemia de COVID-19 em Wuhan, na China, levou a comunidade internacional a retomar alertas sobre os riscos de uma pandemia, fato esse, declarado pela Organização Mundial da Saúde em março de 2020. Discute se as experiências na gestão dos leitos públicos da rede estadual, analisando a tomada de decisões diante a demanda de leitos de alta complexidade, identificando ações e intervenções que a rede de serviços realizou para a preparação, contenção, resposta e mitigação durante a pandemia, apoiando a tomada de decisão na previsão, organização e gestão de serviços saúde à medida que a pandemia evolui, avaliando a oferta e o tempo de regulação de leitos de Terapia Intensiva não Covid. Objetivo: Analisar a política pública de saúde estadual implementada durante a pandemia e o impacto no tempo de regulação de leitos de UTI não Covid dos hospitais da rede pública do estado do Espírito Santo. Métodos: Trata-se de uma pesquisa exploratória quanti-qualitativa constituída por análise documental, onde serão analisados dados coletados no período entre agosto de 2019 a dezembro de 2020, utilizando-se o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde e do banco de dados disponibilizado pela Secretaria de Saúde do Estado do Espírito Santo através da Central de Regulação do Espírito Santo e do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Resultados: As solicitações de leitos para o sexo masculino encontrada foi maior independentemente da pandemia, sendo o número de internações acima do esperado para o grupo de adultos entre 40 a 59 anos. O número de internações em leito cirúrgico foi significativamente maior do que o esperado para o período pré pandemia, já o tempo de regulação inferior a 1 dia foi significativamente maior do que o esperado para o período durante a pandemia.Conclusão: Políticas públicas de saúde desenvolvidas durante a pandemia, permitiu a ampliação dos leitos de UTI na rede pública estadual, seja ela própria ou através de contratos de prestação de serviços por meios formais de contratualização, reduzindo, portanto, o tempo de regulação dos usuários regulados para as UTIs não Covid no período analisado.

Palavras-chave

Regulação de Leitos, Ocupação de leitos. Coronavírus. Política de Saúde.

Autor(a) Correspondente
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