PLANTAS ORNAMENTAIS TÓXICAS NA PRAÇA CONDE DE PRADOS, BARBACENA/MG
Vanessa De Souza Vieira Dutra
Dutra, Vanessa de Souza Vieira
Leonardo Mendes Da Silva
Silva, Leonardo Mendes da
Ana Letícia Borgo
Borgo, Ana Letícia
José Emílio Zanzirolani De Oliveira
Oliveira, José Emílio Zanzirolani de
06/09/2022
251-256
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Famosas pelo potencial paisagístico, as plantas ornamentais foram difundidas nas comunidades e, com o tempo, se tornaram mais presentes no cotidiano. Há benefícios de se manter plantas em áreas urbanas, pela beleza e conforto térmico, sendo necessário ter critérios de seleção como porte, tipo de raiz, de parte aérea, fenologia e aparência. É importante verificar também as que possuem propriedades químicas com potencial tóxico. Ao considerar a toxicidade pode-se evitar reações adversas e intoxicação, por contato por exemplo, nos organismos sensíveis. Dessa forma, esse trabalho teve como objetivo identificar e quantificar as plantas ornamentais com princípios tóxicos presentes na Praça Conde de Prados, em Barbacena, Minas Gerais. Foram identificadas, por intermédio de manuais e herbários, as espécies arbustivas e arbóreas analisando a morfologia das amostras. A toxicidade das plantas foi pesquisada em bases eletrônicas. Foram identificadas dezoito espécies de plantas ornamentais, dessas, sete (38,8%) apresentavam potencial tóxico. As espécies tóxicas de maior frequência foram: Buxo (Buxus sempervirens) (28,5%), Pingo-de-ouro (Duranta erecta) (28,5%) e Ligustro (Ligustrum lucidum) (23,8%). A presença desses vegetais em espaços de grande circulação humana como as praças urbanas tem potencial risco e justifica a difusão de informações sobre essas plantas.
Áreas verdes urbanas, saúde humana, toxicidade vegetal.
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