PIGMENTOS FOTOSSINTÉTICOS EM GENÓTIPOS DE CAFÉ ARÁBICA SOB CULTIVO NO CERRADO DO SUL GOIANO

O Brasil se destaca como maior produtor e exportador mundial de café, participando com aproximadamente um terço da oferta global, além de ocupar a segunda posição entre os maiores consumidores. Apesar de haver poucas áreas de produção de café no estado de Goiás, o mesmo apresenta o elevado potencial de produzir cafés de qualidade. Porém, para que isso ocorra é necessário maior conhecimento agronômico a respeito das cultivares nas condições do Cerrado Goiano. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar os teores de clorofila de genótipos de cafeeiro do banco germoplasma do IF Goiano – Campus Morrinhos. O ensaio foi conduzido no município de Morrinhos, no sul de Goiás, situado a uma altitude de aproximadamente 850 metros, a 17º 43`S e 49º 08`W. Foram avaliados os teores de clorofila em 16 genótipos de café arábica já presentes em campo desde 2010. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com 4 repetições, na qual cada parcela foi constituída por 5 plantas no espaçamento de 3,0 m entre linhas e 1 m entre plantas. Para a extração de clorofila das folhas do cafeeiro, utilizou-se a metodologia que utiliza o DMSO como solvente orgânico. Os resultados obtidos não apresentaram diferenças para os pigmentos analisados entre os genótipos de café arábica para os níveis de clorofila do tipo a clorofila b e carotenoides. Conclui-se que todos os 16 genótipos tiveram um nível satisfatório de clorofila e consequentemente, de fotossíntese. Inferindo assim boa adaptação dos genótipos de cafeeiro ao cultivo no Sul Goiano.