PESSOAS PRIVADAS DE LIBERDADE: UMA VISÃO VOLTADA PARA O CUIDADO EM SAÚDE
Risa Cordeiro Alves De Brito
DE BRITO, R. C. A.
Edilene Márcia De Sousa
DE SOUSA, E. M.
Grasiela Aparecida Coura Querobino Alvarenga
ALVARENGA, G. A. C. Q.
Iara Martins De Moura
DE MOURA, I. M.
Lívia Cristina Conegundes Da Silva
DA SILVA, L. C. C.
Pâmela Suellen Farias Nazareth
NAZARETH, P. S. F.
Sheila Cristina Antunes Oliveira
OLIVEIRA, S. C. A.
Thainá Richelli Oliveira Resende
RESENDE, T. R. O.
31/05/2022
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TÓPICOS ATUAIS EM SAÚDE I: ABORDAGENS SOBRE SAÚDE, DOENÇA E CUIDADO
A população prisional cresceu de forma alarmante nas últimas décadas, tornando necessárias medidas relacionadas à atenção a saúde desses cidadãos. Diante disto, o Estado desenvolveu políticas sociais voltadas para esses pacientes. Entretanto, ressalta-se que as políticas públicas não conseguiram acompanhar o crescente aumento dessa demanda, abstendo-os do princípio constitucional acerca dos direitos dos cidadãos, pois continuam sendo sujeitos dotados de todos os direitos, exceto pela privação da liberdade. O objetivo da pesquisa foi identificar situações de vulnerabilidade, em relação a agravos, a que estão sujeitos os pacientes em cárcere. Este artigo foi desenvolvido através de revisão bibliográfica narrativa, de natureza qualitativa, a partir de pesquisas diretas em sítios eletrônicos específicos: portais do Planalto da República Federativa do Brasil e do Ministério da Saúde, Scielo, Google Acadêmico, Biblioteca Virtual em Saúde, Cofen. Foram considerados materiais publicados na língua portuguesa, entre os anos de 2004 a 2015 e disponíveis integralmente. A situação de confinamento, associada ao estresse, às más condições de higiene, à desnutrição, à superlotação, à marginalização e à dependência de drogas ilícitas são alguns dos fatores que favorecem o crescimento e a rapidez na disseminação de doenças infectocontagiosas. No que se refere à assistência a saúde, os aprisionados anseiam não somente pela cura das doenças, mas por um tratamento humanizado, onde os profissionais possam oferecê-los os mesmos tratamentos dignos de quaisquer cidadãos, tornando a colaboração do enfermeiro indispensável para o resgate da dignidade humana dessas pessoas, como indivíduos ainda inseridos na sociedade.
Atenção à saúde, Enfermagem, Pessoas privadas de liberdade.
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