PERFIL DAS INTERNAÇÕES POR DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA EM UTI NEONATAL NOS ANOS DE 2016 A 2017

Code: 230814168
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Título

PERFIL DAS INTERNAÇÕES POR DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA EM UTI NEONATAL NOS ANOS DE 2016 A 2017

Autor(a):
  • Adriano Vieira Garcia

    Vieira Garcia, Adriano

DOI
10.37885/230814168
Publicado em

30/09/2023

Páginas

206-231

Capítulo

16

Resumo

INTRODUÇÃO: As internações em UTI Neonatal geram o perfil epidemiológico do atendimento. Assim, a notificação tem sido uma ferramenta que impulsiona a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, repassada aos órgãos responsáveis ou até mesmo aos cidadãos, na finalidade em adotar medidas de intervenções (TEIXEIRA et al., 1998). OBJETIVOS: Geral: Identificar as patologias de notificações compulsórias que ocorreram na UTIN em 2016 e 2017. Tais resultados precisam e devem ser divulgados (MARCONI; LAKATOS, 2008). RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dentre as doenças notificáveis, houve apenas casos de sífilis registrados com um total de 36 internações em UTIN, entre os anos de 2016 e 2017 todos hospitalizados pelo Sistema Único de Saúde e casos de óbitos. Em 2016 houve um maior número de ocorrência na UTIN com 25 casos e, no ano de 2017, uma redução de diagnósticos com sífilis, apenas 11 casos. Quanto à idade gestacional dos casos de sífilis, no ano de 2016, 03 neonatos nasceram com menos de 36 semanas (8,33%), e 16 neonatos entre 37 a 40 semanas (44,44%), apenas 01 neonato ultrapassou as 41 semanas de gestação (2,87%), e neste mesmo ano, 04 dos nascimentos não tiveram seus pesos registrados no caderno de admissão (11,11%). CONCLUSÃO: O estudo mostrou que nos anos de 2016 e 2017, apenas casos de sífilis e óbitos foram indicativos de notificação compulsória na UTI neonatal. O tratamento da sífilis não depende apenas do tratamento materno, mas também do companheiro da mesma, fato que pode justificar os casos encontrados no estudo. Outro fator relaciona-se a utilização medicamentosa de penicilina, primeira escolha para o tratamento e que esteve em falta tendo sido substituída por outras escolhas medicamentosas. Já os óbitos foram por prematuridade extrema, baixo peso e sepse. Este servirá para subsidiar planejamento e ações para diminuir os casos de sífilis e taxa de óbito no município de Anápolis na UTI neonatal, bem como nas esferas Estadual e Federal do Sistema Único de Saúde.

Palavras-chave

Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Epidemiologia. Enfermagem.

Autor(a) Correspondente
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