PERCEPÇÃO DO CONSUMIDOR SOBRE COMPOSIÇÃO E QUALIDADE DA LINGUIÇA CAMPEIRA

Objetivo: Avaliar a percepção do consumidor nas regiões Fronteira Oeste e Campanha do Rio Grande do Sul quanto ao consumo de linguiças campeiras e ao conhecimento sobre as medidas higiênico-sanitárias para estabelecimentos e agroindústrias de produtos cárneos. Métodos: Foi elaborado um questionário na plataforma Google Forms, composto por 25 perguntas de múltipla escolha ou com espaço para respostas curtas voltadas ao consumo e qualidade de linguiças campeiras e carnes em geral. O foco da pesquisa eram os moradores dos municípios da Região da Fronteira Oeste e Campanha do Rio Grande do Sul. Resultados: Houve 155 respostas válidas no questionário de perfil do consumidor, no qual foi observado que os entrevistados preferiam carne bovina (76,1%), com ingestão frequente de proteína animal na dieta, e optavam por linguiça frescal mista (52,3%), temperada com pimenta (57,4%) e com queijo (68,4%). Cerca de 33% dos respondentes consumiram carne não inspecionada e sem selo de qualidade no ano anterior à aplicação do questionário, evidenciando o risco associado a esta prática. Por outro lado, vários consumidores mencionaram como fatores muito importantes a composição, qualidade, sabor e selo de inspeção na aquisição da linguiça frescal. Conclusão: Os consumidores conhecem os riscos que alimentos cárneos produzidos inadequadamente podem causar e buscam mais produtos com qualidade comprovada, evidenciando que a importância da gestão da qualidade e da segurança dos alimentos no processamento de carnes e de linguiças campeiras.