PECTUS SCAVATUM: VARIACOES ANATOMICAS E OPCOES TERAPEUTICAS

Code: 221211326
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Título

PECTUS SCAVATUM: VARIACOES ANATOMICAS E OPCOES TERAPEUTICAS

Autores(as):
  • Tárcylla Luísa Santos

    Santos, Tárcylla Luísa

  • Taciana Rocha dos Santos

    Santos, Taciana Rocha dos

  • Nathalia Alves da Silva

    Silva, Nathalia Alves da

DOI
10.37885/221211326
Publicado em

01/03/2023

Páginas

2191-2193

Capítulo

153

Publicado no livro

OPEN SCIENCE RESEARCH X

Resumo

Pectus Excavatum (PE) é uma deformidade anatômica do tórax causada por variação do osso esterno em consequência à mudanças nas cartilagens costais. O PE pode ser classificado em simétrico ou assimétrico, tomando como referência a equidade entre os hemitórax separados pelo esterno, e em agudo ou amplo tendo como critério a relação entre diâmetro horizontal e a profundidade dos arcos costais. Essa intercorrência morfológica pode ser congênita ou surgir associada à síndromes como a Síndrome de Marfam (SM). De acordo com o comprometimento do osso esterno, podem surgir ou não complicações, sejam elas mais brandas, como uma dificuldade respiratória, ou mais severas, como a cardiomegalia, esta decorrente da diminuição do diâmetro anteroposterior. Objetivo. Realizar revisão integrativa sobre anatomia e características do PE e os atuais tratamentos para esta afecção. Métodos. Para desenvolver esta revisão foram utilizados os descritores “pectus excavatum”, “humanos” e “anatomia” nos sites da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Scholar (GS) em busca de artigos publicados no período de 2013 a 2018, nos idiomas inglês, português e espanhol. A partir disso, foram encontrados 240 artigos, dos quais selecionou-se 18 mediante critério de exclusão. O fundamento usado para a eliminação de artigos foi a ausência de relação entre o PE e a anatomia humana. Resultados. A anatomia torácica normal conta com a presença de 12 arcos costais os quais estão ligados ao esterno por meio de cartilagens. Essa conformação do esterno e dos arcos pode variar, podendo o indivíduo desenvolver o PE e o Pectus Carinatum. No PE as cartilagens costais sofrem um encurvamento de concavidade posterior e mediana levando o osso esterno a assumir tal posição, logo, cria-se na superfície uma fossa torácica, a qual caracteriza o formato de tórax em funil. O PE pode ser associado a SM, a qual pode provocar modificações do tecido conjuntivo e afetar as cartilagens torácicas. Foi visto, ainda, que em um mesmo indivíduo podem aparecer múltiplas variações anatômicas, como na descrição de um relato no qual o indivíduo possuía PE e Situs Inversus Totalis, condição em que os órgãos da região toracoabdominal estão no lado oposto ao de sua topografia normal. Sobre o tratamento, as abordagens terapêuticas atuais apresentam a possibilidade tanto de correção de problemas fisiológicos, quanto de melhora da estrutura biopsicossocial dos indivíduos, pois muitos deles sentem-se constrangidos com o PE. No âmbito conservador, tem-se a fisioterapia, o RPG (Reeducação Postural Global), uso de compressor dinâmico do tórax modificado (CDTM) e a campânula de sucção como as abordagens mais utilizadas. De forma mais resolutiva, usada para casos mais graves, recomenda-se realização do procedimento de correção das cartilagens, do osso e dos músculos intercostais em ambos os lados do esterno (esternocondroplastia); implante de prótese de silicone; além de cirurgia videolaparoscópica.

Palavras-chave

Anatomia. Pectus Excavatum. Humanos.

Autor(a) Correspondente
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